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Trump anuncia medidas anti-imigração nesta quarta

Muçulmanos e refugiados serão os principais afetados pelas resoluções, segundo imprensa americana

Por Da redação
25 jan 2017, 10h16

A entrada de imigrantes em território americano é o alvo das ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira, segundo a imprensa do país.

A agenda anti-imigração de Trump inclui, de acordo com Fox News, New York Times e Washington Post, a suspensão do programa de refugiados por quatro meses, o aumento do contingente de agentes nas fronteiras e a proibição temporária da entrada de pessoas vindas do Iraque, Irã, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iêmen – países de maioria muçulmana -, até a criação de novas políticas de concessão de vistos. Trump também pretende apertar o cerco contra governantes locais que se recusam a deportar imigrantes ilegais e manter funcionando a prisão de Guantánamo, que o democrata Barack Obama tentou fechar.

Uma das principais bandeiras da campanha presidencial do republicano ressaltava que a imigração ilegal nos Estados Unidos ameaça a segurança do país.

Por meio de um tuíte na noite dessa terça, o republicano prometeu cumprir uma de suas mais controversas promessas de campanha: construir um muro na fronteira com o México.

“Grande dia planejado para a SEGURANÇA NACIONAL amanhã. Entre muitas outras coisas, vamos construir o muro!” tuitou ontem o presidente americano.

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De acordo com a emissora Fox News, o republicano deve visitar o Departamento de Segurança Interna do país hoje para anunciar as novas medidas.

Visita mexicana

As medidas para frear a imigração serão anunciadas no dia da chegada aos Estados Unidos do ministro das Relações Exteriores do México, Luis Videgaray. O chanceler desembarca em Washington para preparar a visita do presidente mexicano Enrique Peña Nieto ao país, na semana que vem.

Pouco antes da posse de Trump, no dia 20 de janeiro, o governo mexicano declarou que não pagará a conta da construção do muro, que cobrirá 3.200 km de fronteira e poderá custar 20 bilhões de dólares. O presidente Peña Nieto reafirmou, no entanto, que está disposto a trabalhar para ter uma boa relação com o governo Trump.

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