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Trump cancelará acordo com Cuba

As alterações incluem restrições ao turismo e negócios com a ilha

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h13 - Publicado em 16 jun 2017, 15h10

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira o fim do acordo de reaproximação com Cuba adotada por seu antecessor, Barack Obama. “Eu estou cancelando o acordo completamente unilateral da última administração”, afirmou Trump em pronunciamento em Miami.

O republicano se mostrou disposto a negociar “um acordo melhor” com a ilha, mas apenas se houver avanços “concretos” para a realização de “eleições livres” e a liberdade de “prisioneiros políticos”.

“Quando os cubanos derem passos concretos, estaremos prontos, preparados e capazes de voltar à mesa para negociar esse acordo, que será muito melhor”, disse Trump.

As alterações incluem restrições ao turismo e negócios com a ilha, principalmente para barrar os gastos com estabelecimentos controlados pelos militares ou pelo serviço de inteligência do país – o Exército é dono de grande parte da infraestrutura de turismo de Cuba.

“A política reafirma o embargo americano imposto por lei a Cuba e se opõe aos pedidos nas Nações Unidas e outros foros internacionais para acabar com ele”, indicou a Casa Branca em um comunicado, enquanto Trump anunciava a mudança de política.

“Faremos com que o embargo seja cumprido”, disse o presidente.

“Caráter brutal”

Trump denunciou o “caráter brutal do regime em Cuba” ante membros da comunidade cubana em Miami e desafiou o governo de Raul Castro a apresentar-lhe um novo acordo para a normalização de relações bilaterais que convenha a ambas partes, ainda que tenha assegurado que não fará mudanças na sua política para a ilha se não houver reformas concretas no país caribenho.

“Desafiamos Cuba a vir à mesa com um novo acordo que esteja no melhor interesse tanto do seu povo como do nosso”, disse Trump em um discurso em Miami.

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“Agora que sou presidente dos Estados Unidos denunciarei os crimes do regime de Castro”, afirmou Trump, que pediu que o regime liberte os presos políticos e destacou o sofrimento dos cubanos “durante cerca de seis décadas”. “Sabemos o que acontece e lembramos o que aconteceu”, acrescentou.

Venezuela

O presidente americano defendeu “um futuro onde as pessoas de cada país possam viver seus sonhos” e assegurou que convém aos Estados Unidos “ter liberdade em nossa região, tanto em Cuba como na Venezuela”.

“O regime Castro enviou armas à Coreia do Norte e incentivou o caos na Venezuela”, afirmou, referindo-se aos protestos contra o governo de Caracas que desde 1o. de abril deixou 72 mortos.

(com agências internacionais)

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