Trump: Coreia do Norte está buscando ‘problema’; EUA vão resolver

Presidente americano respondeu por Twitter às declarações do governo norte-coreano, que nesta terça-feira afirmou estar "pronto para a guerra"

Por Da redação
Atualizado em 11 abr 2017, 22h33 - Publicado em 11 abr 2017, 21h45

Donald Trump e Kim Jong-Un, ditador da Coreia do Norte — Donald Trump e Kim Jong-un (Reprodução/Reuters)

A troca de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte esquentou novamente nesta terça-feira. Donald Trump afirmou em mensagem em sua conta no Twitter que está pronto para lidar com Kim Jong-Un, mesmo sem a ajuda da China. “A Coreia do Norte busca por problemas. Se a China decidir ajudar, isso será ótimo. Se não, resolveremos o problema sem eles!”, escreveu.

North Korea is looking for trouble. If China decides to help, that would be great. If not, we will solve the problem without them! U.S.A.

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) April 11, 2017

A mensagem na rede social é uma resposta de Trump ao governo norte-coreano, que mais cedo criticou os Estados Unidos pelo envio de um navio porta-aviões para a península coreana e declarou estar “pronto para reagir diante de qualquer tipo de guerra que os Estados Unidos desejem“, segundo informou a agência estatal de notícias KCNA.

Em comunicado, o país liderado por Kim Jong-Un disse ainda que os “movimentos insensatos dos Estados Unidos para invadir a República Democrática Popular da Coreia atingiram uma fase grave”.

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Ameaça Nuclear

As tensões coincidem com uma sessão da Assembleia Legislativa norte-coreana, que se reúne uma ou duas vezes por ano para votar o orçamento do Estado e ratificar as decisões tomadas pelo Partido Único da Coreia do Norte.

O governo norte-coreano quer desenvolver um míssil de longo alcance capaz de chegar aos Estados Unidos com uma ogiva nuclear e até agora já realizou cinco testes desse tipo, dois deles no ano passado.

A análise de imagens de satélite sugere que eles estão preparando um sexto teste, enquanto a inteligência americana adverte que o regime pode estar a menos de dois anos de atingir a capacidade de atacar o continente americano.

(com AFP e Agência Brasil)