Trump diz que novas operações na Síria decretarão o fim do EI
Presidente americano declarou, nesta quarta-feira 20, que o grupo terrorista seria exterminado da Síria 'em questão de horas'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quarta-feira 20, que o grupo Estado Islâmico (EI) será “apagado do mapa em questão de horas” em uma nova operação americana na Síria, enquanto exibia imagens sobre a redução da presença dos extremistas no Iraque e Síria.
Trump afirmou que as forças americanas provocaram baixas significativas no campo de batalha no mês passado. Em várias ocasiões anteriores, o presidente havia indicado o iminente desaparecimento do grupo.
No primeiro mapa exibido por Trump para jornalistas em Washington, o território ocupado pelo EI, marcado em vermelho, abrange grandes áreas. No segundo, mostra que o grupo está a ponto de ser eliminado.
“Não há vermelho. De fato, há um local pequeno que desaparecerá esta noite”, garantiu o presidente na Casa Branca. Mais tarde, em conversa com trabalhadores em Lima, Ohio, Trump voltou a usar os mapas para ressaltar as conquistas militares contra os extremistas.
“Quando assumi era um desastre, estavam por todos os lados, em toda Síria e Iraque”, declarou sobre o Estado Islâmico.
Os combates continuaram na quarta-feira em Baghuz, Síria, onde os radicais estão cercados por uma coalizão de curdos e sírios, entre outros, liderada pelos Estados Unidos.
Trump afirmou que no último mês as tropas americanas “mataram os terroristas responsáveis pelo ataque na Síria que deixou quatro americanos mortos”.
Na terça-feira, uma força apoiada pelos Estados Unidos na Síria disse que deteve elementos radicais suspeitos de envolvimento no ataque de janeiro, o mais letal para os militares dos Estados Unidos desde que chegaram ao país, em 2014.
Trump também disse que as tropas americanas mataram os autores do ataque ao teatro Bataclan em Paris, em 2015, e os responsáveis pelo bombardeio do USS Cole em 2000, que deixou 17 mortos. “Matamos todos”, afirmou Trump.
Em janeiro, o Exército dos Estados Unidos divulgou que acreditava que Jamal al Badawi, da Al-Qaeda e considerado o cérebro do atentado de 2000 contra el USS Cole, havia morrido em um ataque no Iêmen.
(Com AFP)