Agentes do Serviço Secreto americano balearam uma pessoa, aparentemente armada, do lado de fora da Casa Branca nesta segunda-feira, 10, informou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minutos depois de ser retirado sob escolta de uma coletiva de imprensa.
O presidente foi abruptamente retirado da sala onde falava à imprensa sobre a pandemia do coronavírus depois de receber um recado de um agente do Serviço Secreto. Minutos depois, Trump voltou à sala e informou que alguém havia sido baleado do lado de fora da Casa Branca, em Washington.
Neste meio tempo, a sala foi trancada e um espaço para a imprensa, do lado de fora do prédio, foi esvaziado. Testemunhas presenciaram agentes do Serviço Secreto, responsável pela segurança do presidente, correndo pelo Jardim da Casa Branca segurando armas.
O presidente disse ter sido escoltado ao Salão Oval, gabinete presidencial, pelo agente. A Casa Branca foi colocada em lockdown após o incidente. O secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, e o diretor do Escritório de Administração e Orçamento, Russ Vough, também foram retirados.
“Parece que agentes da lei atiraram em alguém, no suspeito. E o suspeito está a caminho do hospital”, explicou o presidente.
Trump garantiu não ter qualquer informação sobre a identidade ou a motivação da pessoa baleada, mas, ao ser questionado sobre se a pessoa estava armada, respondeu: “Pelo que entendi, a resposta é sim”.
O Serviço Secreto confirmou pelo Twitter que “houve um agente envolvido em um tiroteio” entre a 17ª Rua e a Avenida Pennsylvania, nas imediações da Casa Branca.
“Talvez não tivesse nada a ver comigo”, continuou Trump, ao afirmar que o incidente aconteceu “do lado de fora” do perímetro da Casa Branca. “Eu não acredito que [o perímetro da Casa Branca] foi violado, eles estavam relativamente longe”.
Ao ser questionado por repórteres se ficou abalado pelo ocorrido, Trump respondeu: “O mundo sempre foi um lugar perigoso. Não é algo único”, antes de elogiar efusivamente a atuação do Serviço Secreto.