A administração de Donald Trump pediu nesta quinta-feira que a Suprema Corte reviva o decreto anti-imigração proposto pelo presidente dos Estados Unidos no início do ano. O plano pretende barrar temporariamente a entrada de imigrantes e refugiados de seis países muçulmanos no país.
O decreto foi barrado por diversas cortes americanas por ser considerado discriminatório. A medida também gerou muita controvérsia no país e motivou diversos protestos nas principais capitais dos Estados Unidos.
O governo enviou dois pedidos de emergência para a Suprema Corte, buscando reverter as decisões dos tribunais inferiores. “Pedimos a Suprema Corte que julgue esse importante caso e nós estamos confiantes de que a ordem executiva do presidente Trump esteja dentro de sua autoridade legal de manter a nação segura e proteger nossa comunidade do terrorismo”, afirmou a porta-voz do Departamento de Justiça, Sarah Isgur Flores.
O decreto de Trump quer proibir a emissão de vistos para cidadãos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen por 90 dias. A ordem também suspende o programa de refugiados dos Estados Unidos por 120 dias.
No final de maio, uma corte federal de apelações manteve a suspensão do decreto. Na decisão, de 205 páginas, a maioria dos 13 juízes considerou que “não estão plenamente convencidos” de que o decreto tenha maior relação “com a segurança nacional do que com a promessa de campanha do presidente Trump de vetar a entrada de muçulmanos no país”.