O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta manhã de sábado que vai permitir a divulgação de documentos inéditos relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy, ocorrido em 1963, em Dallas. Pela versão oficial, Kennedy foi morto a tiros por Lee Harvey Oswald, que teria agido sozinho.
Por determinação de uma lei de 1992, o arquivo nacional americano tem até a próxima quinta-feira, dia 26, para revelar o conteúdo de mais de 3 000 arquivos que nunca foram expostos ao público e outros 30 000 que já haviam sido liberados, mas de forma editada.
Trump tem o poder de impedir a abertura dos documentos, sob a alegação de que o material poderia prejudicar as operações de inteligência e militares ou as de relações exteriores. Mas, neste sábado, ele publicou um tuíte em que diz que vai autorizar que os “arquivos JFK” sejam abertos para o conhecimento público. Parte da imprensa dizia que Trump vinha sendo pressionado por agências federais para manter o sigilo sobre parte dos documentos.
Kennedy, um dos mais populares presidentes americanos até hoje, foi morto aos 46 anos, durante um desfile a carro aberto em Dallas. Uma investigação encerrada em 1964 – pela Comissão Warren – chegou à conclusão de que Oswald concebeu e praticou o assassinato sem a ajuda de terceiros. Mas até hoje existem teorias conspiratórias segundo as quais ele teria recebido ordens ou apoio de soviéticos, cubanos ou de até do serviço secreto americano. Pesquisas mostram que a maioria da população americana não acredita na versão oficial até hoje.
(Com Estadão Conteúdo)