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Trump vai adiar entrada de refugiados de 11 países nos EUA

Segundo memorando da administração americana, o processamento de pedidos de refúgio de cidadãos de 11 "países de alto risco" deve ser atrasado

Por Reuters
Atualizado em 4 jun 2024, 21h10 - Publicado em 24 out 2017, 21h24

Os Estados Unidos vão atrasar temporariamente o processamento da maioria de pedidos de refugiados de onze países considerados de alto risco. A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters, que teve acesso a um memorando elaborado pelo gabinete do presidente Donald Trump.

O documento, distribuído pela administração Trump aos membros do Congresso na tarde desta terça-feira, informa que o governo americano “realizará uma análise e revisão detalhadas da ameaça” para cidadãos de onze “países de alto risco”. Também “priorizará temporariamente as solicitações de refugiados” de outros países, segundo o memorando.

A administração de Trump também interrompeu temporariamente um programa que permite que os refugiados que já estão no país peçam que o benefício seja estendido para seus familiares no exterior, até que medidas de segurança adicionais possam ser implementadas, segundo o memorando.

O texto foi assinado pelo secretário de Estado, Rex Tillerson, pela secretária interina da Segurança Interna, Elaine Duke, e pelo diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats.

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Fim do bloqueio

Ao mesmo tempo, acabou nesta terça-feira o programa de suspensão no recebimento de pedidos de refúgio implantado por Trump. O presidente havia suspendido por 120 dias o processamento de requerimentos vindos de refugiados de qualquer país do mundo, como parte de seu decreto anti-imigração.

Na teoria, os Estados Unidos deveriam voltar a receber os pedidos normalmente nesta terça, porém a divulgação do novo memorando comprova que o governo pretende colocar novas barreiras para a entrada de refugiados no país.

No final de setembro, a administração Trump também anunciou que iria reduzir o número total de admissões de refugiados para o ano fiscal de 2018. A cifra total foi reduzida de 110.000, no ano fiscal de 2017, para 45.000. O novo limite é o mais baixo em décadas no país.

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