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Tufão deixa ao menos 20 mortos na região de Pequim

Considerada a pior tempestade em anos no norte da China, o Doksuri afeta mais de 1 milhão de pessoas, muitas obrigadas a abandonar suas casas destruídas

Por Da Redação
Atualizado em 1 ago 2023, 13h50 - Publicado em 1 ago 2023, 13h28
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  • View of the Yongding River overflow next to the Winter Olympic Ski Jump in Shijingshan, Beijing on August 1, 2023. At least 11 people were killed and 13 were missing after heavy rains lashed Beijing, state media said on August 1, in downpours that have submerged roads and deluged neighbourhoods with mud. (Photo by Pedro PARDO / AFP)
    Transbordamento do Rio Yongding, próximo ao salto de esqui olímpico de inverno em Shijingshan, Pequim. 1/8/2023 - (Pedro Pardo/AFP)

    A capital da China e cidades próximas intensificaram os esforços de resgate nesta terça-feira, 1º, depois de tempestades e inundações desastrosas na região. Os efeitos remanescentes do tufão Doksuri interromperam serviços e suprimentos de alimentos, deixando 20 pessoas mortas em uma das piores tempestades a atingir o norte chinês em mais de um ano.

    O distrito de Fangshan, em Pequim, disse que vai enviar helicópteros para levar comida, água potável e suprimentos de emergência para aldeias em áreas montanhosas isoladas. Na vizinha Tianjin, onde a chuva se tornou intermitente, 35 mil pessoas foram retiradas de suas casas e o governo local fortificou as margens do rio e intensificou reparos de infraestruturas de energia, água e comunicação.

    O número de mortos na própria capital subiu para 11 nesta terça-feira, enquanto 13 pessoas ainda estão desaparecidas. Na província de Hebei, nove pessoas morreram e seis estão desaparecidas. A prefeitura disse que as chuvas nos últimos dias superaram os níveis de julho de 2012, quando a cidade foi atingida pela tempestade mais forte desde a fundação da China moderna, recebendo 190,3 mm de água em um dia. Mais de 1,6 milhão de pessoas foram afetadas.

    + Xi Jinping pede ação contra inundações que deixaram 15 mortos na China

    O presidente do China, Xi Jinping, demandou incremento das operações de busca e resgate para os desaparecidos, instruindo as autoridades a minimizar baixas e restaurar as condições de vida ao normal o mais rápido possível. O Ministério das Finanças da China anunciou que alocaria 110 milhões de iuanes (R$ 73,2 milhões) para serviços de emergência na região de Pequim-Tianjin-Hebei.

    O tufão Doksuri enfraqueceu à medida que avançava para o interior. Autoridades chinesas alertaram, porém, que ainda há riscos de novas inundações e outros desastres geológicos.

    Os rios chegaram a níveis perigosos, levando Pequim a usar um reservatório de armazenamento de enchentes pela primeira vez desde que foi construído, há 25 anos. Na noite da segunda-feira 31, a capital da China havia fechado mais de 100 estradas nas montanhas e retirado mais de 52 mil pessoas de suas casas.

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    De acordo com o site de rastreamento Flight Master, quase 400 voos foram cancelados nesta terça-feira e centenas ficaram atrasados nos dois aeroportos de Pequim. Em média, a cidade registrou 260 mm de chuva do último sábado 29 até o início de segunda-feira.

    O Doksuri varreu a costa da província Fujian na semana passada, causando um impacto econômico direto de 14,76 bilhões de iuanes (R$ 9,83 bilhões) no sudeste do país. A tempestade afetou quase 2,7 milhões de pessoas, sendo que cerca de 562 mil foram forçadas a deixar suas casas. Mais de 18 mil residências ficaram destruídas.

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    Antes de atingir Fujian, o tufão matou pelo menos 39 pessoas nas Filipinas e atingiu partes do sul de Taiwan. A presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, enviou condolências para a China em rara demonstração de simpatia, reservada a grandes tragédias, enquanto as tensões entre o continente e a ilha crescem.

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