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Unicef: 2016 foi o ano com mais violações contra menores na Síria

Pelo menos 652 crianças e adolescentes morreram no ano que passou

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h54 - Publicado em 13 mar 2017, 08h57
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    Atualidades - 2°lugar- Gatora síria chora em hospital improvisado ao lado de outra criança ferida.Imagem feita em 12 de setembro de 2016, quando houve um ataque aéreo do governo na cidade de Douma, controlada por rebeldes, ao leste de Damasco na Síria (Abd Doumany/AFP/World Press/Reuters)

    As graves violações contra os menores na Síria bateram seu recorde em 2016, segundo denunciou nesta segunda-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Às vésperas de completar seis anos de guerra, as mortes e os casos de mutilações e o recrutamento de crianças e adolescentes aumentaram de forma aguda devido à escalada da violência no país, afirmou a agência da ONU em comunicado.

    Pelo menos 652 crianças e adolescentes morreram em 2016 na Síria, o maior número de baixas de menores desde que se começou formalmente a documentar este tipo de vítima, em 2014, o que representa um aumento de 20% em relação a 2015. Dos menores mortos no ano passado, pelo menos 255 perderam a vida em ataques dentro ou perto de escolas, de acordo com dados do Unicef.

    Além disso, mais de 850 foram recrutados para lutar no conflito, o dobro que em 2015. A Unicef explicou que os menores são empregados para lutar diretamente nas frentes de guerra e participam cada vez mais em atividades de combate, e inclusive, em algumas ocasiões, atuam como carrascos, suicidas e guardas de centros de detenção.

    “A magnitude do sofrimento não tem precedentes. Milhões de crianças da Síria são vítimas de ataques diariamente, suas vidas deram uma reviravolta”, ressaltou o diretor regional doa Unicef no Oriente Médio e Norte da África, Geert Cappelaere, na província síria de Homs. Cappelaere advertiu que “cada criança está marcada para o resto de sua vida com consequências terríveis para sua saúde, seu bem-estar e seu futuro”.

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    A agência da ONU também se queixou das dificuldades para chegar a regiões mais afetadas na Síria e de como esses obstáculos dificultam a avaliação do sofrimento dos menores e a chegada de ajuda humanitária para os mais vulneráveis. Além das bombas e disparos, muitas crianças e adolescentes morrem frequentemente de doenças que poderiam ter sido prevenidas, já que o acesso ao atendimento médico e outros serviços continua sendo complicado.

    A Unicef indicou que, de todos os menores da Síria, os mais vulneráveis são os 2,8 milhões que residem em zonas de difícil acesso, dos quais 280.000 vivem sob cerco, quase completamente isolados da ajuda humanitária. O organismo internacional fez um apelo a todas as partes no conflito e a qualquer nação que se preocupe com as crianças para auxiliar na construção de uma solução política imediata que acabe com a guerra.

    (Com EFE)

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