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Venezuela envia navios secretos para fornecer petróleo a Cuba, diz agência

Embarcações levando produto da petrolífera estatal PDVSA navegam fora do radar e enviam sinais de localização falsos para driblar sanções

Por Da Redação
25 jun 2024, 16h35
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  • The Venezuelan-flagged Fiorella oil tanker docked in front of the Petroleos de Venezuela SA (PDVSA) Bajo Grande Refinery at the Paraguana Refinery Complex on Lake Maracaibo in Maracaibo, Zulia state, Venezuela, on Wednesday, Nov. 15, 2023. A decision by the US on Oct. 18 to ease sanctions in exchange for greater political freedom in Venezuela, has opened the doors for dealmaking and increased production that will enable the Latin American country's crude to reach global markets. Photographer: Gaby Oraa/Bloomberg via Getty Images
    Navio venezuelano transportando petróleo  (Gaby Oraa/Getty Images)

    A PDVSA, empresa estatal de petróleo da Venezuela, começou a usar navios-tanque que navegam fora do radar para conseguir abastecer Cuba, seu aliado político, segundo documentos e informações de serviços de monitoramento revelados pela agência de notícias Reuters nesta terça-feira, 25. As embarcações também enviam sinais de localização falsos para driblar sanções impostas pelos Estados Unidos.

    Recentemente, a frota de navios estatais que cobriam a rota utilizada há mais de uma década para o abastecimento da ilha comunista diminuíram. Além disso, devido à manutenção atrasada das embarcações, algumas foram retiradas do serviço. E atualmente, uma grande parte dos navios petroleiros venezuelanos e cubanos estão sob o bloqueio econômico americano, limitando suas viagens.

    Por isso, os novos navios da Venezuela navegam fora do radar, sendo operados por terceiros, e enviam sinais de localização falsos para disfarçar que o trajeto. Segundo os documentos obtidos pela Reuters, a PDVSA começou a levar as cargas de petróleo bruto e óleo combustíveis para águas cubanas em junho.

    Ao chegarem no porto, os navios falsificam seu sinal para não serem localizados quando entregam o produto. Muitas vezes, esse trabalho é feito por meio de transferência de carregamentos entre navios. Em seguida, eles partem para destinos na Ásia para transportar o restante do petróleo.

    Por exemplo, na semana passada, um navio-tanque Neptune 6 com a bandeira do Panamá foi visto perto da baía de Nipe, em Cuba, transferindo petróleo bruto e óleo combustível venezuelano para o navio cubano Esperanza. No entanto, o sinal da frota comunicava uma localização diferente, ao norte do país, desde maio.

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    As frotas extras ajudaram a aumentar o fornecimento do petróleo da Venezuela a Cuba, que até este ano foi de 27 mil barris por dia.

    Eletricidade

    A ajuda por debaixo dos panos surge em um momento que o país enfrenta um grande problema de escassez de eletricidade produzida com combustíveis fósseis.

    Recentemente, a ilha vem sofrendo com apagões rotineiros, alguns com durações de mais de 13 horas. Em março, o governo cubano desligou cerca de 75% da iluminação pública para evitar que todos ficassem sem luz por horas.

    Desde o incêndio que destruiu as instalações de armazenamento petrolífero em Mantazas, em 2022, a ilha não conseguiu recuperar totalmente sua capacidade armazenar petróleo.

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