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Venezuela tem maior número de prisões em um único dia desde abril

Subiu para 100 o número de mortos nas mãos da repressão estatal em 111 dias de protestos

Por Da redação
Atualizado em 21 jul 2017, 18h29 - Publicado em 21 jul 2017, 10h12
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  • Caracas 20/7/2017
    Manifestante se movimenta durante confronto com as forças de segurança em Caracas 20/7/2017 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

    As forças de segurança da Venezuela prenderam nesta quinta-feira pelo menos 261 pessoas durante uma greve geral de 24 horas convocada pela oposição para protestar contra o governo de Nicolás Maduro.

    Do total, mais de 100 pessoas foram presas na província de Zulia, no oeste do país e perto da fronteira com a Colômbia. Em Nova Esparta, no nordeste da Venezuela, houve 43 detenções. Segundo o balanço da ONG Foro Penal Venezuelano,  há presos em onze dos 25 estados do país. Caracas, a capital, e Carabobo, no norte, seguem na lista com mais presos, com dez e sete, respectivamente, de acordo com a ONG. Mais de 4.000 pessoas foram detidas durante os protestos. Do total, mais de 1.000 continuam atrás das grades.

    Subiu para 103 o número de mortos nas mãos da repressão estatal em 111 dias de protestos.  Dois jovens morreram durante uma manifestação na cidade de Los Teques, ao sudoeste de Caracas. Já em Carabobo, em dois incidentes confirmados pelo Ministério Público (MP) da Venezuela, nove pessoas ficaram feridas.

    Ofensiva opositora

    A greve é parte da segunda fase de pressão contra o governo de Maduro, iniciada pela oposição depois do plebiscito convocado no último domingo, no qual 7,6 milhões de venezuelanos disseram ser contrários à Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo presidente para modificar a Carta Magna do país.

    A oposição estima que 85% dos trabalhadores tenham aderido à greve geral, com o comércio fechado e a circulação dos transportes públicos parcialmente afetada. De acordo com Maduro, a paralisação foi um fracasso, porque setores-chave da economia, como a indústria do petróleo, operaram a 100%.

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    Próximos passos

    A oposição venezuelana nomeará nesta sexta-feira na Assembleia Nacional, onde é maioria, uma Suprema Corte paralela em sua ofensiva para forçar o presidente Nicolás Maduro a suspender a eleição.

    “Vamos manter a pressão. Nomearemos os juízes e, no sábado, retornaremos às ruas. A próxima semana será crucial para a mudança na Venezuela e para revertermos essa falsa Constituinte”, declarou o deputado opositor Freddy Guevara.

    Os parlamentares da oposição farão uma sessão parlamentar pública em uma praça no leste de Caracas, onde vão nomear 33 magistrados para integrar essa Suprema Corte paralela. Na quinta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou nulo esse processo, por considerar que o Congresso continua em “desacato” desde que a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) assumiu em janeiro de 2016.

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    Mercosul

    A cúpula do Mercosul, bloco integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, pretende exigir nesta sexta-feira que Maduro desista do projeto.

    Em meio às tensões, o diplomata venezuelano nas Nações Unidas, Isaías Medina, renunciou ao posto, ao denunciar as violações dos direitos humanos em seu país.

     

    (Com EFE)

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