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Vídeo mostra chefe mercenário russo recrutando prisioneiros; assista

Nas imagens, Yevgeniy Prigozhin aborda um grupo de prisioneiros e oferece liberdade para aqueles que lutarem na Ucrânia

Por Da Redação
Atualizado em 15 set 2022, 17h03 - Publicado em 15 set 2022, 16h56
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  • Imagem do líder do grupo paramilitar Wagner em prisão russa. 15/09/2022
    Imagem do líder do grupo paramilitar Wagner em prisão russa. 15/09/2022 (Reprodução/Twitter)

    O fundador do grupo paramilitar Wagner, que tem ajudado a Rússia na guerra na Ucrânia, apareceu em imagens vazadas tentando recrutar prisioneiros para lutar pelo Exército russo. 

    Nas filmagens, é possível ver Yevgeniy Prigozhin abordando um grande grupo de detentos, dizendo a eles que suas sentenças seriam anuladas caso optassem por ir à guerra. O vídeo confirma as especulações que vêm sendo levantadas há algumas semanas de que o Kremlin estaria oferecendo contratos para prisioneiros lutarem na Ucrânia. 

    + Rússia oferece liberdade a prisioneiros que lutarem na guerra da Ucrânia

    Embora a lei russa não permita que a pena seja anulada em troca de serviço mercenário, Prigozhin afirma com convicção de que “ninguém voltará para atrás das grades”. 

    “Se você cumprir seis meses com a Wagner, você está livre”, disse ele, alertando que aqueles que desertarem ao chegar em território ucraniano serão executados. 

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    Além disso, o líder da empresa diz ainda que aqueles que optarem por servir estarão proibidos de consumir drogas e álcool e não podem ter “contatos sexuais com mulheres e homens locais”.

    Prigozhin alertou também para as dificuldades do atual conflito, dizendo que “esta é uma guerra difícil que em nada se assemelha a conflitos como o da Chechênia”. Não está claro quando ou por quem o vídeo foi filmado, mas analistas confirmaram a veracidade das imagens. 

    + Rússia busca novos recrutas para dar continuidade à guerra na Ucrânia

    Fontes anônimas disseram à rede britânica BBC que a probabilidade do líder mercenário estar no vídeo é alta, e que a voz e entonação correspondem à sua maneira de falar.

    O líder do grupo de mercenários, que é um aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, negou anteriormente ter qualquer ligação com a Wagner, cujas forças já atuaram na própria Ucrânia, além da Síria e vários conflitos africanos. No entanto, ele diz nas filmagens que “representa uma empresa privada” e pergunta aos detentos se eles já ouviram falar da empresa Wagner.

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    No vídeo, Prigozhin disse que os homens deveriam estar em boa forma e revelou que um grupo de 40 pessoas foi recrutado em uma prisão em São Petersburgo para agir em um ataque no leste ucraniano em junho. Por fim, ele alerta que aqueles que estiverem em risco de serem capturados devem se matar com uma granada de mão. 

    As origens da Wagner são desconhecidas, mas especula-se que ela tenha sido criada por um ex-oficial do Exército russo, Dmitri Utkin. Grupos de inteligência de países ocidentais afirmam que o grupo tem atuado na Ucrânia desde 2014, quando a Crimeia foi anexada, para fornecer apoio às repúblicas separatistas.

    + Soldados russos acusam superiores de prendê-los por se recusarem a lutar

    Em agosto, autoridades dos Estados Unidos disseram que cerca de 80.000 soldados russos foram mortos desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, fazendo com que Putin recorresse aos mercenários para preencher a lacuna deixada pelas baixas. 

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