Um extenso aglomerado de oliveiras foi dividido em dois durante o forte terremoto que atingiu a Turquia no dia 6 de fevereiro, criando um vale de 300 metros de comprimento e 40 metros de profundidade. O olival que dividiu a área está localizado no distrito de Altinozu, no sudeste do país, e faz fronteira com a Síria.
As imagens divulgadas mostram um abismo irregular, de cor arenosa e semelhante a um desfiladeiro. O surgimento é mais uma das diversas demonstrações do poder devastador do terremoto de magnitude 7,8 da última segunda-feira, que já matou mais de 40 mil pessoas e deixou prédios em ruínas.
Usljed razornih zemljotresa koji su u ponedjeljak pogodili jug #Turkiye, nastao je veliki rascjep zemljišta u mjestu Altinozu, u provinciji #Hatay, širok oko 200, dug blizu 400 i dubok 50-tak metara #earthquakeTurkiye #earthquake pic.twitter.com/ZLHmNfC7s6
— ANADOLU AGENCY (BHSC) (@aa_balkans) February 14, 2023
Irfan Aksu, morador da região, afirmou à agência de notícias turca Demioren News Agency que quando o fenômeno começou um “som incrível” pode ser escutado na região em que ele morava. De acordo com ele, o barulho parecia de um “campo de batalha”
Com medo de possíveis danos futuros, Aksu implorou para que especialistas visitassem a área para que uma inspeção fosse realizada.
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“Esta não é uma cidade pequena, tem 1.000 casas e 7 mil pessoas moram aqui”, disse. “Claro, estamos com medo, se fosse um pouco mais perto, teria acontecido no meio da nossa cidade”.
Os tremores foram os mais fortes a atingir qualquer lugar do mundo desde que um terremoto de magnitude 8,1 atingiu uma região perto das Ilhas Sandwich do Sul, no sul do Oceano Atlântico, em 2021. No entanto, a localização remota deste incidente causou poucos danos.
Como a Turquia está situada ao longo dos limites de placas tectônicas, o país costuma a ter fortes terremotos. Nos últimos 25 anos, sete terremotos com magnitude 7 ou superior atingiram o país. No entanto, este foi considerado o mais letal, principalmente porque ocorreu no início da manhã, um horário que a maioria das pessoas estavam em suas camas, deixando milhares sob escombros dos prédios.
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Atualmente, o país corre contra o tempo para encontrar sobreviventes, apesar de autoridades afirmarem que vai se tornar mais difícil encontrar vítimas vivas sob os prédios desabados.
Apesar de ser raro, sobreviventes que ficaram mais de 170 horas presos sob os escombros foram encontrados. Nesta segunda-feira, 13, uma uma mulher que ficou presa sob os escombros por 175 horas na província de Hatay, no sul do país, foi retirada com vida do local