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Vídeo: Rússia diz ter capturado cidade estratégica na Ucrânia e hasteia bandeiras

Kiev contesta e diz que ainda há tropas ucranianas em Chasiv Yar, local que daria aos russos uma posição vantajosa em terreno alto

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 jul 2025, 12h43 •
  • A Rússia comunicou nesta quinta-feira, 31, que suas forças capturaram Chasiv Yar, no leste da Ucrânia, após quase 18 meses de combates intensos na área. A metrópole é considerada estratégica pois proporciona terreno elevado para os soldados russos, além de ameaçar o que é conhecido como o cinturão de cidades-fortaleza ucranianas na região de Donetsk, incluindo Slovyansk, Kramatorsk e Kostyantynivka.

    Essas cidades têm sido periodicamente atingidas por mísseis e bombas planadoras. Na quinta-feira, uma pessoa foi morta e cerca de doze ficaram feridas em um ataque que destruiu parte de um prédio de cinco andares em Kramatorsk, de acordo com a administração militar local.

    O Ministério da Defesa russo publicou imagens de drones mostrando suas tropas em partes de Chasiv Yar e disse que mais de 4.200 prédios e estruturas foram limpos, com cerca de 50 soldados ucranianos feitos prisioneiros.

     

     

     

    O Exército ucraniano confirmou nesta quinta que as forças russas atacaram locais perto da cidade, que fica a vários quilômetros a oeste de Bakhmut. Mas, por ora negou que a cidade tenha sido perdida. “Chasiv Yar permanece sob o controle do 11º Corpo do Exército”, disseram os militares.

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    Avanço a duras penas

    Chasiv Yar tinha 12 mil habitantes antes da guerra, mas agora está em ruínas após dois anos de ataques aéreos e de artilharia. As forças russas lançaram uma ofensiva na área em abril do ano passado, após expulsar as forças ucranianas de Bakhmut. Analistas estimam que, desde então, sofreram milhares de baixas na tentativa de superar as defesas ucranianas.

    O DeepState, um site ucraniano que mapeia as linhas de frente da guerra, identificou que ainda há forças de Kiev na extremidade oeste da cidade. O site acrescentou que um vídeo do Ministério da Defesa da Rússia mostrou suas tropas fincando bandeiras em dois bairros, mas afirmou que os russos não tinham controle sobre essas áreas.

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    As forças de Moscou avançaram lentamente por toda a região de Donetsk este ano, apesar do grande número de baixas. A cidade estratégica de Pokrovsk está cercada por três lados e unidades russas avançaram até a fronteira entre Donetsk e a região de Dnipropetrovsk.

    Analistas afirmam que as forças russas adaptaram suas táticas, movendo-se em grupos menores, a pé ou em motocicletas, para escapar das defesas de drones ucranianos.

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    Ataque em Kiev

    Enquanto isso, a Rússia lançou uma chuva de mísseis e drones contra Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira, 31, matando pelo menos oito pessoas, incluindo um menino de seis anos, e ferindo outras 88, disseram autoridades locais.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelesnky, disse que mais de 50 pessoas foram hospitalizadas. Nove eram crianças, o maior número em uma única noite, de acordo com o prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko.

    Um míssil russo atingiu diretamente um prédio residencial no distrito ocidental de Sviatoshynskyi, de acordo com Tymur Tkachenko, chefe da administração militar da capital ucraniana. Um homem foi resgatado após ficar preso sob escombros por mais de três horas.

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    Segundo Zelensky, mais de 300 drones e oito mísseis foram disparados no ataque — a Força Aérea disse que conseguiu abater 288 drones e três mísseis, mas houve 26 acertos diretos dos projetos em doze locais diferentes. O presidente afirmou que “o ataque foi extremamente insidioso e deliberadamente calculado para sobrecarregar o sistema de defesa aérea”.

    O Ministério da Defesa russo, por sua vez, afirmou que o ataque atingiu campos de aviação e depósitos de munição militares ucranianos, bem como empresas ligadas ao que chamou de “complexo militar-industrial de Kiev”.

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