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Vítimas de assédio são escolhidas Personalidade do Ano da ‘Time’

Capa da revista estampa mulheres, celebridades ou não, que denunciaram casos de abusos sexuais usando a hashtag #MeToo

Por Da redação
Atualizado em 6 dez 2017, 15h42 - Publicado em 6 dez 2017, 14h47
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  • Capa da edição "Person of the Year", da revista Time
    Capa da edição "Person of the Year", da revista Time (Foto/Reprodução)

    A revista americana Time escolheu como Personalidade do Ano as vítimas que quebraram o silêncio e denunciaram casos de assédio sexual. A capa, divulgada nesta quarta-feira, traz cinco mulheres, celebridades ou não, simbolizando a campanha #MeToo (a hashtag “eu também”), que motivou a revelação nas redes sociais de abusos de vários tipos.

    As mais conhecidas são a atriz Ashley Judd e a cantora Taylor Swift. A primeira deu início à série de acusações que atingiram, em outubro, o produtor Harvey Weinstein, vencedor do Oscar por Shakespeare Apaixonado (1998). Segundo ela, duas décadas atrás, ele a convidou para um café da manhã em um quarto de hotel para discutir projetos e, usando um robe, pediu uma massagem. A revelação incentivou outras mulheres a exporem episódios do executivo e de outros figurões de Hollywood. Já Taylor processou um locutor de rádio que a apalpou durante uma entrevista e, ultimamente, ela tem manifestado bastante seu apoio a vítimas de abusos.

    As outras três personagens da capa da Time foram selecionadas entre os milhões que já utilizaram a hashtag (e versões em outros idiomas) em pelo menos 85 países. A mexicana Isabel Pascual (um pseudônimo, pois ela preferiu preservar o nome de família) incentivou a denúncia entre suas colegas que trabalham em plantações de morango. A lobista Adama Iwu organizou uma carta aberta assinada por 147 mulheres falando sobre assédio o meio político, levando senadores a serem investigados. Por último, a ex-engenheira Susan Fowler provocou a demissão de um chefão da Uber e de outros vinte funcionários ao escrever em um blog sobre o abuso que sofreu na empresa.

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    A reportagem traz muitas outras vítimas falando abertamente sobre assédio. Entre elas, as atrizes Rose McGowan, Selma Blair e Alyssa Milano, a senadora democrata Sara Gelser, a ex-colaboradora da Fox News Wendy Walsh, sete funcionárias de um mesmo hotel de luxo e dois homens, o ator Terry Crews e o diretor de cinema Blaise Godbe Lipman.

    Entre as outras possibilidades para a escolha da Time estavam o presidente americano Donald Trump, o ditador norte-coreano Kim Jong-un, o príncipe saudita Mohammed bin Salman, o secretário-geral do Partido Comunista da China, Xi Jinping, a cineasta Patty Jekins (Mulher-Maravilha) e o CEO da Amazon, Jeff Bezos.

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