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Vladimir Putin determina 10 anos de prisão a soldado que fugir da guerra

Presidente da Rússia quer punir severamente aqueles que se recusarem a combater na Ucrânia

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2022, 14h41
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  • MOSCOW, RUSSIA - SEPTEMBER 20: (RUSSIA OUT) Russian President Vladimir Putin speaks during the concert marking the 100th Anniversary of Karachay-Cherkessia, Adygea Republic and Kabardino-Balkarian Republic, at the Grand Kremlin Palace, September 20, 2022, in Moscow, Russia. Russian President Putin on Tuesday blasted what he described as U.S. efforts to preserve its global domination, saying they are doomed to fail. (Photo by Contributor/Getty Images)
    A medida de Vladimir Putin é uma aparente tentativa de reafirmar sua autoridade sobre uma guerra cada vez mais caótica, que desafia sua liderança tanto em casa quanto no cenário global - 20/09/2022 (Contributor/Getty Images)

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou a pena de 10 anos de prisão aos soldados que se recusarem a lutar na guerra da Ucrânia. O líder russo assinou uma lei neste sábado, 24, que obriga todos os reservistas a se apresentarem para o combate, e também anunciou a troca do mais alto comandante militar por questões logísticas. Segundo a agência de notícias AFP (Agence France-Presse), os soldados russos que se recusarem a lutar, desertar, desobedecer ou se render ao inimigo podem agora enfrentar uma prisão de até uma década. A lei já havia sido aprovada pelo parlamento russo durante a semana.

    “O general Dmitri Bulgakov foi dispensado de suas funções como vice-ministro da Defesa”, informou o Ministério da Defesa em um comunicado divulgado à imprensa internacional. Bulgakov agora é substituído pelo coronel-general Mikhail Mizintsev, que dirigia o Centro de Controle da Defesa Nacional e, a partir de agora, assume como “responsável pelo fornecimento material e técnico das Forças Armadas”. Ambas medidas endurecidas acontecem em meio a tentativas frustradas de Moscou invadir o país sob guerra.

    Na última quarta-feira, 21, Putin havia anunciado a convocação de cerca de 300 000 reservistas para lutarem nos fronts da guerra, em reação à blitz de forças da Ucrânia que recuperou importantes territórios no leste do país. A decisão do Kremlin provocou manifestações internas, que foram reprimidas com milhares de detenções. A procura por voos para o exterior também aumentou consideravelmente, assim como surgiu uma extensa fila de carros na fronteira entre a Rússia e a Geórgia.

    Durante o discuso em que mobilizou suas tropas, Putin também acenou para a possibilidade de utilização dos armamentos nucleares russos. “Isto não é um blefe. Vários representantes do alto escalão de países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) falam da possibilidade e admissibilidade de usar armas de destruição em massa contra a Rússia. Falam até de ameaça nuclear. Quero dizer a quem diz isso que nosso país possui uma variedade de armas de destruição, algumas mais modernas até que as dos países da OTAN”, disse o russo.

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