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WikiLeaks: EUA consideram acordo judicial para soltar Julian Assange

Reportagem do 'Wall Street Journal' afirma que o jornalista pode deixar cadeia caso se declare culpado por 'manejo indevido' de documentos confidenciais

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h14 - Publicado em 21 mar 2024, 13h16
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  • Manifestação contra a prisão do jornalista Julian Assange em frente à Alta Corte de Justiça de Londres, no Reino Unido. 21/02/2024
    Manifestação contra a prisão do jornalista Julian Assange em frente à Alta Corte de Justiça de Londres, no Reino Unido. 21/02/2024  (Carl Court/Getty Images)

    O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está considerando oferecer um acordo judicial à Julian Assange, fundador da WikiLeaks, segundo reportagem do jornal americano The Wall Street Journal publicada na quarta-feira 20.

    O acordo retiraria as 18 acusações de espionagem contra o jornalista, caso ele concordasse em se declarar culpado “manejar com negligência” documentos confidenciais dos Estados Unidos, o que é classificado apenas como contravenção, ainda que séria, no país.

    Assange está detido na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no Reino Unido, desde abril de 2019 por ter divulgado milhares de documentos do governo americano relacionados às guerras do Afeganistão e do Iraque.

    Incerteza

    Segundo o WSJ, Assange provavelmente seria solto logo após o acordo ser firmado. No entanto, os advogados de Assange disseram não terem recebido nenhuma indicação de que os Estados Unidos estejam interessados em atenuar suas acusações.

    “É inapropriado que os advogados do Sr. Assange comentem sobre seu caso enquanto ainda está perante ao tribunal superior do Reino Unido, mas não recebemos nenhuma indicação de que o Departamento de Justiça pretende resolver o caso. Os Estados Unidos continuam tão determinados como nunca para buscar sua extradição com base em todas as 18 acusações, expondo-o a 175 anos de prisão”, afirmou Barry Pollack, um dos advogados da equipe de defesa do jornalista, em um comunicado.

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    Extradição

    O tribunal superior do Reino Unido deve decidir nas próximas semanas se irá conceder ao jornalista mais um direito de recorrer de sua extradição do território britânico para os Estados Unidos. Assange não terá mais o direito de contestar a extradição caso os dois juízes decidam contra ele.

    No entanto, ele ainda poderia recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que tem o poder de ordenar que a extradição não aconteça até o caso passar pela corte europeia. Caso falhe, porém, Assange deve ser levado para cumprir o resto de sua pena nos Estados Unidos dentro de alguns dias.

    Ameaça à segurança

    Assange foi preso durante o governo do ex-presidente americano Donald Trump sob a Lei de Espionagem de 1917, que permitiu a diferenciação entre a “criação de uma plataforma de vazamento de informações confidenciais” (no caso, a WikiLeaks) e o “exercício convencional do jornalismo”.

    Segundo os advogados de defesa de Assange, a extradição do fundador da WikiLeaks durante um período de “possibilidade real de um retorno do governo Trump” ameaçaria sua segurança, já que ele poderia virar alvo de agências estaduais dos Estados Unidos para “ataques extrajudiciais”.

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