A CPI que investiga as responsabilidades sobre as mais de 420 mil mortes por Covid-19 ouviu hoje o ex-secretário Fabio Wajngarten, que fez da Secom um braço armado da guerrilha bolsonarista enquanto permaneceu no Planalto e perdeu o cargo quando o presidente, enfrequecido, teve que jogar ao mar alguns radicais.
A política de comunicação do governo era tocada por Carlos Bolsonaro, no Rio de Janeiro, mas, formalmente, por Wajngarten em Brasília. Demitido, ele passou a ser perseguido por um boato que dizia que ele havia tentado intermediar compras de vacinas da Pfizer. O que diabos tem um secretário de Comunicação com compra de vacinas? Nada. Esse rumor cresceu de tal ponto que ele se tornou um dos alvos dos senadores na CPI, depois de uma entrevista de Wajngarten a VEJA. Saiba mais sobre os desdobramentos do depoimento no episódio do podcast desta semana.