A marcação cerrada dos aliados de Lula no Rio
Marcelo Freixo (PSB) e André Ceciliano (PT) estão colados no ex-presidente em todas as agendas e vão ter protagonismo no ato da Cinelândia
Em todas as agendas de Lula no Rio de Janeiro nesta semana, Marcelo Freixo (PSB) e André Ceciliano (PT) estavam lá, colados no ex-presidente – seja no encontro com reitores, no evento com representantes do Carnaval ou na conversa com lideranças comunitárias. E vão ser, ao lado dele, os protagonistas do ato que começa às 18h na Cinelândia, Centro da cidade, nesta quinta-feira.
O movimento dos pré-candidatos ao governo e ao Senado busca reforçar a chapa de Lula no estado, em meio ao impasse com o PSB por causa da vaga em que o PT colocou Ceciliano – o pessebista Alessandro Molon afirma que não desistirá da candidatura de forma alguma. Com Freixo e o petista grudados no presidenciável, falta espaço não só para Molon, como também para pré-candidatos ao governo que tentam se colocar como alternativas ao apadrinhado de Lula.
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Na última semana, tanto Felipe Santa Cruz (PSD) quanto Rodrigo Neves (PDT) fizeram gestos claros de aceno ao ex-presidente. Eles aproveitam as dúvidas internas que existem no PT sobre Freixo e a insatisfação com o PSB para tentar atrair parte da máquina petista e se colocar como opções de palanque para Lula no terceiro maior colégio eleitoral do país. O ato da Cinelândia, contudo, foi planejado para ter na linha de frente, além do presidenciável e do candidato a vice, Geraldo Alckmin, apenas Freixo e Ceciliano.