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‘Aguardando a resposta do PV’, diz Marina sobre vice

Candidato em 2014, Eduardo Jorge pode compor a chapa da presidenciável da Rede

Por Da redação
Atualizado em 1 ago 2018, 00h48 - Publicado em 1 ago 2018, 00h24

Pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva confirmou nesta terça-feira que o ex-deputado federal Eduardo Jorge, do Partido Verde, pode ser o seu companheiro de chapa. “Estamos aguardando a resposta do PV”, afirmou a ex-senadora em entrevista à GloboNews.

Em uma campanha em que os presidenciáveis estão encontrando muitas dificuldades para definir seus vices, Marina disse que Eduardo Jorge, que concorreu na eleição presidencial em 2014, manifestou “apoio incondicional” à sua candidatura. “Ele é um nome que dentro do PV estamos em diálogo”, completou. A presidenciável destacou que a Rede tem muitas alianças regionais com o partido, mas que isso não será possível em todos os estados.

Na entrevista, Marina minimizou as saídas de parlamentares que reduziram a bancada da Rede no Congresso a três parlamentares. “Buscaram outros caminhos. Na democracia é assim.” A ex-senadora também não se abalou ao ser lembrada das críticas de ex-aliados que classificaram sua liderança à frente do partido de “caótica”. “Não concordo, mas as compreendo”, disse, citando seu respeito pelas “discussões democráticas”.

A pré-candidata tachou de fake news as acusações de que só se manifesta de quatro em quatro anos e citou suas posições: “Sou a favor da Lava Jato, da autonomia do Ministério Público e das investigações da Polícia Federal”.

Lula

Ex-ministra no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ela disse que “nenhum brasileiro ficou feliz em ver um ex-presidente da República com a história dele nessa situação”, mas completou: “No entanto, a lei á para todos. É triste, mas é a lei e deve ser cumprida”. A ex-senadora acrescentou que defende a prisão em segunda instância – mecanismo que possibilitou o encarceramento de Lula – e também o fim do foro privilegiado. Para ela, a derrubada da prerrogativa ajudaria a punir “todos os corruptos”. “E o Aécio Neves? E o Renan Calheiros? E o Romero Jucá?”, numerou.

 

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