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Alckmin diz que, se eleito, privatizará ‘tudo o que for possível’

Tucano afirmou que inúmeras áreas da Petrobras podem ser privatizadas e que, com um "bom marco regulatório", toda estatal pode ser vendida

Por Da Redação Atualizado em 7 fev 2018, 19h11 - Publicado em 7 fev 2018, 18h16
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  • O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) - 07/01/2015
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência pelo PSDB (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

    Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que vai privatizar “o que for possível” das estatais brasileiras, caso vença as eleições de 2018. Nas contas do tucano, a União possui hoje 147 estatais e é preciso avaliar “a necessidade de cada uma”.

    O tema das privatizações dominou a entrevista de Alckmin, na sede do PSDB, em Brasília, depois de ele dizer a empresários da construção civil, mais cedo, que é possível privatizar toda a Petrobras no futuro. “Inúmeras áreas da Petrobras que não são o core (núcleo do negócio), o centro objetivo principal, tudo isso pode ser privatizado. E se tivermos um bom marco regulatório, você pode até no futuro privatizar tudo, sem nenhum problema”, disse.

    O candidato do PSDB à presidência da República Geraldo Alckmin durante campanha em Brasília, 2006
    Alckmin posa com colete com logotipos de estatais na tentativa de se afastar da pecha de privatista nas eleições de 2006 (Alan Marques/Folhapress/VEJA)

    O tucano foi questionado se recuou no discurso de 2006, quando negou que iria privatizar as empresas brasileiras e perdeu a disputa presidencial para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O que houve na campanha de 2006 é que Lula mentia. Lula dizia que eu iria privatizar o Banco do Brasil, o que eu não pretendo até hoje fazer”, disse. Mas Alckmin evitou falar na contradição em relação ao discurso daquela eleição. 

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    Na entrevista, Alckmin também respondeu sobre declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em favor de novas candidaturas, como a do apresentador da TV Globo Luciano Huck. “Foi o FHC que insistiu para eu ser candidato. Eu sou o primeiro a elogiar o Luciano Huck. Ele é uma jovem liderança com espírito público”, disse.

    O tucano também minimizou os resultados das últimas pesquisas eleitorais, nas quais ainda não decolou – na última pesquisa Datafolha, ele chegou, no melhor cenário, a 11% das intenções de voto (sem Lula) e 7% (com Lula) . “As mudanças acontecem no final. Só nós estamos interessados nisso, a política é um tema árido. Maioria da população ainda não tem focado no tema”, argumentou.

    ‘Sem gladiadores’

    Mais cedo, em evento com empresários da construção civil, Alckmin falou sobre seu perfil. “Não sou um showman. Me apelidaram de picolé de chuchu. Quem quiser ver show vá ver o gênio do Tom Cavalcante. Precisamos resolver problemas. O Brasil precisa de construtores, não gladiadores.” Na ocasião, o tucano ainda argumentou que as eleições de 2018 darão “legitimidade” para medidas reformistas e afirmou que o próximo presidente precisa aproveitar os primeiros seis meses de governo para implantar essas medidas.

    “Claro que não é fácil fazer reformas no último ano de governo. As grandes reformas constitucionais, você tem que fazer no primeiro ano, porque quem for eleito vai ter quase 70 milhões de votos. A legitimidade disso é impressionante. Quem for eleito tem que aproveitar os primeiros seis meses para fazer todas as reformas para poder deslanchar”, disse. Alckmin defendeu a reforma da Previdência. “Todo empenho na reforma agora. Mesmo que não seja o ideal, mas é necessário e importante”, afirmou.

    (com Estadão Conteúdo)

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