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Aloysio critica manifesto de ex-líderes europeus a favor de Lula

Para ministro das Relações Exteriores, documento que defende o direito do ex-presidente de disputar eleição é 'preconceituoso, arrogante e anacrônico'

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 17 Maio 2018, 10h27 - Publicado em 16 Maio 2018, 14h32
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  • O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) durante reunião extraordinária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em Brasília (DF) - 08/04/2014
    O chanceler repudiou a carta dos ex-líderes europeus em defesa ao ex-presidente (Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)

    O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB)reagiu duramente a um manifesto divulgado por ex-chefes de Estado europeus pedindo a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, nas eleições presidenciais deste ano. O chanceler classificou o gesto como “preconceituoso, arrogante e anacrônico” e disse ter recebido a iniciativa com “incredulidade”.

    Em nota, Aloysio Nunes afirma que cidadãos brasileiros condenados em órgãos colegiados ficam impedidos de disputar eleições. “Ao sugerir que seja feita exceção ao ex-presidente Lula, esses senhores pregam a violação do estado de direito”, afirma.

    O manifesto é assinado pelos ex-premiês José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha); Massimo D’Alema, Romano Prodi e Enrico Letta (Itália); Elio di Rupopelo (Bélgica); e pelo ex-presidente francês François Hollande.

    Os políticos europeus afirmam que “a luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos a escolher seus governantes” e se dizem comovidos com a prisão “precipitada” de Lula e preocupados o com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

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    Leia a íntegra da nota do chanceler

    “Recebi, com incredulidade, as declarações de personalidades europeias que, tendo perdido audiência em casa, arrogam-se o direito de dar lições sobre o funcionamento do sistema judiciário brasileiro. Qualquer cidadão brasileiro que tenha sido condenado em órgão colegiado fica inabilitado a disputar eleições. Ao sugerir que seja feita exceção ao ex-presidente Lula, esses senhores pregam a violação do estado de direito. Fariam isto em seus próprios países? Mais do que escamotear a verdade, cometem um gesto preconceituoso, arrogante e anacrônico contra a sociedade brasileira e seu compromisso com a lei e as instituições democráticas.”

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