Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

As constelações da República

Como se dividem os grupos no primeiro time do governo Bolsonaro

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2019, 15h35 - Publicado em 17 Maio 2019, 21h35

 

Lá se foram apenas 136 dias de governo Bolsonaro, e a disparidade das forças gravitacionais que cercam o presidente parece cada vez mais clara.

Dos superministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Paulo Guedes (Economia) ao enrolado e investigado Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), a Esplanada bolsonarista é dividida em cinco grupos – os políticos, os militares, os olavistas, os técnicos e a evangélica. O gráfico acima também mostra cinco ordens de grandeza – ou melhor, cinco níveis de influência e poder, nem sempre proporcional ao orçamento da pasta.

Ao lado de Moro e Guedes, cujas cartas-brancas já não são mais tão alvas assim, marcha no pelotão de frente do apreço de Bolsonaro o general da reserva Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. Não fosse o veto do inexpressivo PRP, legenda à qual é filiado, Heleno seria hoje nada menos que vice-presidente da República – e não o general Hamilton Mourão, integrante do orgulhoso PRTB.

Continua após a publicidade

Antagonista do presidente durante o início do governo, Mourão está um degrau abaixo do de Moro, Guedes e Heleno em influência, assim como o também general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de governo; o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem status de ministro. Mourão, Santos Cruz e Heleno são os expoentes da ala militar palaciana que rivaliza com os pupilos do escritor e ex-astrólogo Olavo de Carvalho.

Os chamados olavistas, Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Abraham Weintraub (Educação), ficam relegados a um terceiro plano de poder. O chanceler, não falta quem o tutele: os militares, no caso da Venezuela, e Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três, na relação com os Estados Unidos e o conservadorismo – ou antiglobalismo, como prefere Araújo – mundial. Quanto a Weintraub, viram-se nas ruas, às centenas de milhares, os reflexos do modo desastrado como comunicou o bloqueio de recursos de universidades federais.

Compartilham o mesmo nível de poder que os olavistas os mandachuvas de pastas poderosas, como Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Tereza Cristina (Agricultura), ambos indicados politicamente por bancadas temáticas da Câmara; o general Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa; o responsável pela pasta da Cidadania – e o Bolsa Família –, Osmar Terra; e a representante evangélica no primeiro escalão do governo: Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.