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As ‘encrencas’ que o governo Lula não consegue resolver

Com ideias retrógradas, propostas populistas e metas não cumpridas, ministros criam ruídos e provocam desgaste na imagem do governo

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 jun 2024, 15h16

A declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o Brasil é “uma encrenca”, um lugar “difícil de administrar” e que quem pode fazer a diferença, ou seja, quem ocupa posições de poder, “não está fazendo a coisa certa” e “nem sempre está pensando no interesse público”  tinha como alvo o Congresso e empresários. O diagnóstico, no entanto, caberia muito bem ao Executivo. Autores de propostas retrógradas, projetos populistas e promessas não cumpridas, os ministros  têm sido um manancial de problemas que têm criado ruídos e desgastes ao governo Lula. Eis dez exemplos:

  • Ministério do Trabalho – Em um país com leis arcaicas, que dificultam o empreendedorismo, o ministro Luiz Marinho está preocupado em recriar o imposto sindical e estabelecer regras para aplicativos. Foi dele a iniciativa de dificultar o funcionamento do comércio aos domingos.
  • Desenvolvimento Agrário – O ministro Paulo Teixeira deu cargos estratégicos a coordenadores do MST para tentar mitigar as ações do movimento. O resultado é que as invasões de terra aumentaram 213% e os coordenadores do movimento fazem severas críticas ao próprio governo.
  • Portos e Aeroportos – O governo anunciou há mais de um ano um programa para reduzir os preços das passagens aéreas para 200 reais. A medida, que beneficiaria aposentados e estudantes, foi adiada recentemente pela terceira vez pelo ministro Silvio Costa Filho.
  • Ministério das Comunicações – O ministro Juscelino Filho foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa por desviar dinheiro do Orçamento e transformou-se em um dos maiores focos de desgaste do governo.
  • Ministério da Justiça – As pesquisas mostram que a segurança pública voltou ao topo das preocupações do brasileiro e deverá pautar as próximas eleições. O ministro Ricardo Lewandowski, porém, ainda não apresentou um plano para tentar conter os índices de violência no país.
  • Povos Indígenas – A ministra Sônia Guajajara assumiu o cargo com o compromisso de proteger os povos originários, mas não conseguiu conter a violência contra os indígenas. A morte de ianomâmis cresceu 5,8% no ano passado.
  • Ministério da Saúde – A pasta da ministra Nísia Trindade já é dona de um recorde histórico de 5,9 milhões de casos de dengue e de 3,9 mil mortes confirmadas pela doença este ano. Além de não conter o avanço da doença, o ministério deixou faltar no SUS remédios como insulina.
  • Previdência Social – O ministro Carlos Lupi prometeu no início do governo zerar ainda no ano passado uma fila de mais de um milhão de segurados do INSS, agilizando o atendimento. A fila de espera hoje é de 300 mil pessoas a mais que em dezembro de 2022.
  • Meio Ambiente – Os focos de incêndio aumentaram em todo o país este ano. No Pantanal, as queimadas já superam o recorde de 2020, quando 26% do bioma foi consumido pelo fogo e matou dezenas de milhões de animais. O cerrado também atinge recordes de grande devastação.
  • Casa Civil – O ministro Rui Costa está na contramão da política do ministro da Fazenda Fernando Haddad, que busca equilibrar as contas públicas. Costa defende o abrandamento das metas fiscais, promove intrigas dentro do governo e amplia o nível de desconfiança, o que afeta a economia.
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