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Assessor de irmão de Geddel tenta delação sobre bunker

Digitais de Job Ribeiro Brandão foram encontradas em parte dos R$ 51 milhões armazenados em apartamento de Salvador

Por Estadão Conteúdo 17 nov 2017, 23h15
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  • O ex-assessor parlamentar do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Job Ribeiro Brandão, buscou a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para fazer um acordo de colaboração premiada e já prestou depoimento à PF na última terça-feira. Em seu depoimento, Job explicou qual era sua participação nos desvios que seriam praticados pelo deputado e seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

    O depoimento de Job foi tomado pelo delegado da operação Cui Bono?, Marlon Cajado, e pelo procurador do grupo de trabalho da Lava Jato na PGR, Hebert Mesquita, na Superintendência da Polícia Federal, em Salvador. Atualmente, o ex-assessor está em prisão domiciliar.

    Job Brandão virou alvo da Operação Tesouro Perdido no momento em que a PF identificou suas digitais em parte dos 51 milhões de reais encontrados em um apartamento em Salvador, a 1,2 km da residência de Geddel. O ex-ministro e o deputado Lúcio Vieira Lima são investigados pelo crime de lavagem de dinheiro.

    Em documento protocolado nesta sexta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Marcelo Ferreira de Souza, que representa Job, informou ao ministro Edson Fachin o interesse do ex-assessor em assinar um acordo de colaboração premiada.

    “A partir do depoimento de Job Ribeiro Brandão, prestado no dia 14/11/2017, na sede da Polícia Federal em Salvador, verifica-se com clareza solar que o requerente não pretende se furtar à aplicação da lei penal, ao contrário, manifestou, espontaneamente, o desejo de colaborar com as investigações”, diz a petição.

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    Procurados, Geddel e o deputado Lúcio Vieira Lima não foram localizados até a publicação da reportagem.

    Na petição encaminhada ao STF, o advogado de Job apontou que seu cliente é “primário de bons antecedentes, tem residência fixa na cidade de Salvador, tudo a demonstrar que não há risco para a ordem pública ou inconveniente para a investigação ou persecução penal com sua soltura.”

    Por esses argumentos, o advogado Marcelo Ferreira solicitou a revogação da prisão domiciliar e da monitoração eletrônica “com a consequente notificação da autoridade policial e/ou Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia para que promova as medidas necessárias à retirada do equipamento.”

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