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Barusco escondeu vinhos avaliados em 240 mil dólares, diz delator

Ex-gerente da Petrobras "estava preocupado com as operações de busca e apreensão da Polícia Federal", diz Rogério Araújo.

Por Daniel Pereira, Felipe Frazão, Hugo Marques, Marcela Mattos, Renato Onofre, Robson Bonin, Rodrigo Rangel, Thiago Bronzatto
Atualizado em 13 abr 2017, 13h31 - Publicado em 13 abr 2017, 12h57
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  • O executivo da Odebrecht Rogério Araújo disse, em depoimento no processo de delação premiada, que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, também delator no escândalo do petrolão, pediu a ele que escondesse da Operação Lava-Jato uma coleção de 24 garrafas de vinhos avaliada em 240 000 dólares. Segundo Araújo, cada garrafa estaria avaliada em 10 000 dólares.

    “Logo após a deflagração da Lava-Jato, o Pedro barusco, antes de ele fazer a delação, estava preocupado com as operações de busca e apreensão e ele tinha em casa uma coleção de vinhos, coleção de relógios, alguns quadros e ele me pediu se eu poderia guardar 24 vinhos dele de primeira linha. Ele insistiu muito e eu acabei concordando em guardar na minha adega em casa. Eu pedi ao meu motorista para ir na casa dele e buscar os vinhos. Ele acondicionou os vinhos em duas malas pretas”, disse Rogério Araújo. “Guardei os vinhos num canto da adega. Depois de um tempo, ele fez a delação, assinou o acordo, aí a esposa dele teve lá na portaria e deixou o recado de que eles gostariam de reaver os vinhos”, complementou.

    Barusco tornou-se um personagem famoso na Operação Lava-Jato ao aceitar devolver 97 milhões de dólares em propinas oriundas de contratos na Diretoria de Serviços da Petrobras. Nos documentos que vieram à tona dos depoimentos de Barusco, ele jamais narrou aos procuradores a existência da coleção de vinhos que Araújo diz ter ajudado a esconder. O ministro Edson Fachin determinou que o depoimento do ex-diretor da Odebrecht seja enviado à Justiça federal do Paraná. O juiz Sergio Moro poderá determinar sanções ao delator se ficar comprovado que ele mentiu em seu acordo.

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