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Base de Temer mantém rotina de trocas para barrar parecer na CCJ

A última movimentação trocou o deputado Lincoln Portela (PRB-MG) por Beto Mansur (PRB-SP), que integrou comitiva do presidente no encontro do G20

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h27 - Publicado em 11 jul 2017, 17h17

Os partidos aliados ao governo do presidente Michel Temer (PMDB) seguem efetuando trocas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para barrar o relatório apresentado pelo deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), favorável à aceitação da denúncia por corrupção passiva contra Temer. Nesta terça-feira, o PRB trocou o deputado Lincoln Portela (MG) por Beto Mansur (SP), um aliado do presidente.

Mansur integrou a comitiva de Temer na viagem para o encontro dos líderes do G20, em Hamburgo, na Alemanha. Já Portela mantinha uma posição indefinida na votação da CCJ.

As trocas de integrantes promovidas por líderes de partidos aliados reforçaram a força-tarefa de defesa do presidente. Contando com a maioria de deputados da base aliada na comissão, o governo acredita que conseguirá vencer essa primeira batalha, mas a necessidade de trocar os parlamentares para garantir um resultado pode ser um sinal amarelo para a futura votação em plenário.

Caso o relatório de Zveiter seja derrotado, um novo relator será indicado pelo presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), para produzir um parecer que esteja de acordo com a vontade da maioria. Independentemente do resultado na comissão, caberá ao plenário da Câmara a votação em definitivo da aceitação da denúncia. São necessários os votos de dois terços dos deputados (342 dos 513) para aprovar o encaminhamento do processo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em plenário, os opositores do presidente precisarão dos votos de dois terços da Câmara (342 de 513 deputados) para aprovar a denúncia. Confirmada pela Câmara, a acusação vai para o STF que, se decidir recebê-la, transformará Temer em réu e o afastará por até 180 dias — prazo que a Corte terá para julgá-lo. Durante esse período, a presidência é assumida interinamente por Rodrigo Maia (DEM-RJ). Condenado, Temer sai definitivamente do poder; absolvido, reassume a chefia do Executivo.

Confira todas as trocas oficializadas pelos aliados de Temer na CCJ:

Aureo (SD-RJ) substituiu Major Olimpio (SD-SP)
Laércio Oliveira (SD-SE) substituiu Aureo (SD-RJ)
Carlos Marun (PMDB-MS) substituiu José Fogaça (PMDB-RS)
Bilac Pinto (PR-MG) substituiu Delegado Waldir (PR-GO)
Laerte Bessa (PR-DF) substituiu Jorginho Mello (PR-SC)
Magda Mofatto (PR-GO) substituiu Marcelo Delaroli (PR-RJ)
Milton Monti (PR-SP) substituiu Paulo Freire (PR-SP)
Cleber Verde (PRB-MA) substituiu João Campos (PRB-GO)
Evandro Roman (PSD-PR) substituiu Expedito Netto (PSD-RO)
Nelson Marquezelli (PTB-SP) substituiu Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
Beto Mansur (PRB-SP) substituiu Lincoln Portela (PRB-MG)

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