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Bolsonaro acena ao Congresso e diz ‘valorizar’ parlamentares

Depois de compartilhar texto sobre país 'ingovernável' sem 'conchavos' e dizer que o problema é a classe política, presidente modera fala por reforma

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 21 Maio 2019, 16h12 - Publicado em 20 Maio 2019, 20h11
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  • O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da cerimônia de apresentação da segunda fase da campanha publicitária da reforma da Previdência, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 20/05/2019 (Adriano Machado/Reuters)

    O presidente Jair Bolsonaro moderou o tom de suas falas recentes e incluiu os parlamentares no “time” que está empenhado em aprovar a reforma da Previdência no Congresso. Ao lançar a campanha de comunicação da proposta, no Palácio do Planalto, na tarde desta segunda-feira, 20, Bolsonaro disse “valorizar” o Legislativo e também acenou à imprensa, ponderando que já deu “algumas caneladas” em relação aos meios de comunicação, mas que a mídia é “importante para que a chama da democracia não se apague”.

    “Nós valorizamos, sim, o Parlamento brasileiro, que vai ser quem vai dar a palavra final nesta questão da Previdência, tão rejeitada ao longo dos últimos anos”, afirmou o presidente.

    O aceno ao Congresso vem após Bolsonaro ter divulgado, na sexta-feira 17, um texto segundo o qual o país é “ingovernável” sem os “conchavos” políticos com “corporações”, que ele se recusa a fazer.

    Enquanto o governo vive uma crise na articulação política e sofreu sucessivas derrotas no Legislativo nas últimas semanas, bolsonaristas, com incentivo do presidente, têm convocado uma manifestação em apoio a ele no próximo domingo. Há entre aliados de Bolsonaro o temor de que ataques ao Congresso nos atos prejudiquem ainda mais a governabilidade.

    Mais cedo nesta segunda-feira, durante viagem ao Rio de Janeiro, Bolsonaro havia dito que, se a Câmara e o Senado possuem uma proposta melhor da Previdência, deveriam colocá-la em votação. No mesmo evento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente apontou a “classe política” como o grande problema do Brasil, incluindo-se na crítica.

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    Durante a tarde, no entanto, Jair Bolsonaro disse que o governo pretende buscar a melhora de possíveis equívocos no texto junto ao Parlamento e que espera que a matéria sugerida pelo Executivo passe pelas duas casas legislativas com o menor número de emendas possível.

    Em certo momento, Bolsonaro se dirigiu diretamente aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para fazer um agradecimento e destacar que os dois foram unânimes sobre a necessidade da proposta. Afirmou, ainda, que até mesmo governadores estaduais de oposição dizem reservadamente que precisam da reforma da Previdência.

    “Durante a campanha todos nós sabíamos que mergulharíamos numa crise bastante séria, que é econômica, ética e moral. Mas essa questão econômica é essencial para todos aqui no Brasil. Nas minhas viagens pelo mundo afora tem uma coisa só que a gente ouve: ‘Se aprovarmos a reforma da Previdência, o Brasil sairá dessa estagnação’. Isso passa por todos vocês, parlamentares, neste momento. Todos, sem exceção”, declarou.

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    Bolsonaro também aproveitou o discurso para elogiar o ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem chamou de “o pai da criança”. “O Paulo Guedes, estando à frente dessa equipe, tem dado o norte para conseguirmos essa vitória”, disse o presidente ao falar sobre a eventual aprovação do texto no Parlamento.


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