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Bolsonaro culpa ‘velha política’ por atritos

Declaração foi feita no Chile, onde o presidente está em viagem oficial. Mais cedo, Rodrigo Maia havia dito que conflito era 'página virada'

Por Redação
Atualizado em 23 mar 2019, 13h47 - Publicado em 23 mar 2019, 13h34

Em meio a uma crise de relacionamento com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a política tradicional. Ele disse neste sábado, 23, em café da manhã com empresários no Chile, que os atritos são causados por pessoas que “não querem largar a velha política”. Mais cedo, Maia havia dito que os conflitos eram ‘página virada’.

“Os atritos que acontecem no momento, mesmo estando calado fora do Brasil, acontecem na política lá dentro, porque alguns, não são todos, não querem largar a velha política”, disse o presidente, sem citar Maia. Ele disse ter recebido o governo em uma crise “ética, moral e econômica”, classificou o Brasil como “campeão da corrupção”, mas com grande chance de sair do buraco desde que o país aprove as reformas, principalmente da Previdência. “Temos chance sim grande de sair dessa situação que nós encontramos com as reformas. E a primeira delas, a mais importante é essa da Previdência”, disse o presidente.

Bolsonaro voltou a atacar a “velha política” ao reclamar das reações negativas à montagem de seu ministério. “Como nós chegamos sem apoios políticos partidários, escolhemos um ministério com pessoas que queriam participar do governo por patriotismo. Montamos nosso ministério desagradando os políticos tradicionais”, afirmou o presidente. “Então com a política tradicional existem as reações ainda por parte de alguns. Mas acredito que a maioria não esteja contaminada”, completou.

Nesta semana, Executivo e Legislativo abriram diversas frentes públicas de batalha. O ministro da Justiça, Sergio Moro, e Maia fizeram críticas mútuas sobre o projeto anti-crime e sua tramitação. Dias depois, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro, filho do presidente, usou as redes sociais para apoiar o ministro e pressionar Maia, que reagiu contra o governo, afirmando que não seria responsável por montar uma base de apoio da reforma da Previdência. A declaração impactou o mercado, que viu o dólar subir ao maior patamar desde 2018.

(Com Estadão Conteúdo)

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