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Bolsonaro destaca ‘bravata’ citada por Cid e diz desconhecer ‘gabinete de crise’ pós-golpe

Ex-presidente conversou com jornalistas durante intervalo do interrogatório do ex-ajudante de ordens Mauro Cid

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2025, 17h55

Principal réu dos processos sobre a trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro pegou carona nas declarações feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid durante interrogatório desta segunda-feira, 9, para minimizar as tratativas mantidas após as eleições de 2022.

Ao ministro Alexandre de Moraes e ao Procurador-Geral da República, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro classificou como “bravatas” e “conversas de bar” algumas das hipóteses levantadas por uma virada de mesa para manter o ex-presidente no poder.

Em conversa com jornalistas durante o intervalo da sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro reforçou as declarações. “O que é bravata? Cascata. E, portanto, bravata é como se diz no quartel: você sai de uma educação física, tem 20 minutos de futebol, (…) passa na cantina rapidamente para tomar uma Coca-Cola, com pastel e tomar um banho, começar o expediente. Na cantina você resolve os problemas do mundo. Cada um fala uma coisa e resolve o problema do mundo”, afirmou.

O ex-presidente também disse desconhecer o “gabinete de crise” que supostamente seria montado caso o processo golpista tivesse sido consolidado e declarou que “ninguém gosta” de estar na condição de réu. Orientado a não comentar nenhum ponto do interrogatório do antigo auxiliar, Bolsonaro se recusou a dizer que a avaliação de Cid sobre a credibilidade das conversas que recebia em aplicativos de mensagem, por exemplo, eram favoráveis à sua defesa. Para os advogados do ex-presidente, porém, a menção a “bravatas” foi relevante para tirar o peso das acusações que recaem contra o ex-mandatário.

Cara a cara com Cid

Pela primeira vez desde o início do interrogatório de Cid, Bolsonaro deu suas impressões sobre a sessão desta segunda-feira, mas fez questão de afirmar que não gostaria de estar sentado no banco dos réus”. “Quem é que queria estar aqui?”, disse, antes de se esquivar também de perguntas mais pontuais, como se tinha conhecimento de conversas para pressionar os comandantes militares a garantir uma virada de mesa nas eleições. “Desconheço [as mensagens]. Meus advogados não conseguiram ver, ter acesso a todas as informações ainda. [Sobre planos de gabinete de crise] não sei de nada disso. Eu não vou confrontar o Cid aqui”, completou.

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Bolsonaro também foi questionado sobre a sensação de encontrar Cid, a quem já disse considerar um filho. “Sem problemas com ele. Não quero entrar em detalhes aqui. Vocês estão acompanhando o que está acontecendo”, limitou-se a dizer.

Na sequência, o ex-presidente se disse inocente. “Não tem por que me condenar, eu estou com a consciência tranquila. Quando fala o tempo todo ‘assinar o decreto’, não é assinar o decreto, pessoal. [Para] Assinar um decreto de defesa e de sítio o primeiro passo é convocar os conselhos da República e da Defesa, e nem isso foi feito”, afirmou.

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