Em dia de atos esvaziados pró e contra o seu governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou neste domingo, dia 21, do velório de um soldado paraquedista no Rio de Janeiro. Em seu discurso, o presidente enfatizou que o papel das Forças Armadas é “defender a democracia” e tentou consolar os familiares do jovem militar.
“A nossa missão, a missão das Forças Armadas, é defender a pátria e a democracia”, declarou Bolsonaro. “Nós somos fortes. Temos um objetivo. Por vezes não sabemos onde podemos chegar, mas todos nós chegaremos ao bom destino”.
O soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves, de 19 anos, morreu na manhã deste sábado, dia 20, em acidente ocorrido durante treinamento na base aérea dos Afonsos, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo o Comando Militar do Leste, ele ficou preso à aeronave e a “abertura do paraquedas não ocorreu adequadamente”. Foi aberto um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do caso.
“Diz o ditado: pior do que a dor da derrota é a dor da vergonha de não ter lutado. Todos nós ao lado do soldado Chaves devemos nos preparar se um dia a nação assim o pedir, se preciso for, darmos a nossa vida pela nossa pátria e pela nossa liberdade”, disse o presidente.
Acossado pelo avanço nas investigações do caso do ex-assessor e amigo Fabrício Queiroz, que foi preso num endereço do seu advogado, Bolsonaro evitou falar com a imprensa. Na última live de quinta-feira,
ele frisou que não está envolvido no processo, que Queiroz não estava foragido e que a prisão dele foi feita de forma “espetaculosa”. Diferente dos últimos fins de semana, Bolsonaro passou longe dos protestos a favor do seu governo em Brasília.