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Bolsonaro diz que pode criar novo partido se não resolver impasse com PSL

Presidente afirmou que legenda poderia se chamar Partido da Defesa Nacional e que não teria dificuldades para conseguir assinaturas para criação da sigla

Por Redação
28 out 2019, 11h30
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  • O presidente Jair Bolsonaro (José Dias/PR)

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 28, que pode buscar criar um novo partido se decidir deixar o PSL, legenda pela qual se elegeu no ano passado, se não for resolvido o impasse em torno da disputa interna entre ele e o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE). De acordo com o presidente, o novo partido poderia se chamar Partido da Defesa Nacional (PDN).

    “O ideal, numa situação dessa, se por ventura não se chegar a um acordo, é um novo partido, que agora, segundo informações que eu tive, você pode colher as assinaturas de forma eletrônica, e eu não teria dificuldades de criar um partido nesse sentido”, disse Bolsonaro a jornalistas nos Emirados Árabes, uma das paradas do giro presidencial por países da Ásia e do Oriente Médio.

    No sábado 25, último dia de sua visita à China, Jair Bolsonaro já havia dito que, se a crise no PSL não se resolver, ele pode se tornar um “presidente sem partido”: “Tanto faz eu estar com ou sem partido”, declarou na manhã deste sábado, 26.

    Segundo Bolsonaro, a situação do PSL “é grave”. Na semana passada o partido abriu processo disciplinar contra 19 deputados do grupo bolsonarista, entre eles o filho do presidente e líder na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), agravando ainda mais a crise interna.

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    A guerra interna no PSL tem como motivo velado o controle sobre o fundo eleitoral que a legenda terá à disposição na eleição municipal do ano que vem, que pode chegar a 366 milhões de reais. O partido era nanico até a eleição do ano passado e hoje tem a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados.

    Segundo Bolsonaro, boa parte da bancada parlamentar do PSL foi eleita graças a ele. O presidente também questionou a ala da legenda que, depois de se beneficiar de seu apoio no pleito do ano passado, agora “mudou de lado”. “Como estão as coisas, tem um advogado nosso que está buscando uma maneira legal de resolver a situação. O ideal no momento seria separar… cada um segue o seu destino”, afirmou, reiterando que também pode ficar sem partido.

    “Todas as cartas estão na mesa. Por enquanto eu não pretendo, mas eu nunca saltei de paraquedas sem um paraquedas reserva, então essa possibilidade sempre vai existir”, comparou.

    (com Reuters e Estadão Conteúdo)

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