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Bolsonaro escolhe o ministro da Educação

O presidente sabe quem quer para a pasta: o pernambucano Mozart Neves. Eles se encontram amanhã

Por Monica Weinberg
Atualizado em 21 nov 2018, 18h54 - Publicado em 21 nov 2018, 16h47

Muitas especulações e tentativas depois, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a assessores mais próximos seu escolhido para comandar o Ministério da Educação: o engenheiro Mozart Neves, 63 anos, conhecido no rol de educadores por seu bem-sucedido modelo de ensino médio integral, implantado em Pernambuco e exportado para dezessete estados. Ex-reitor da Universidade Federal do estado, atualmente ele ocupa a diretoria de inovação do Instituto Ayrton Senna.

A presidente da instituição, Viviane Senna, que chegou a entrar na roda de apostas para o cargo, esteve com Bolsonaro na semana passada, em Brasília, quando fez uma apresentação sobre a situação do Brasil na sala de aula. Uma ala de bolsonaristas não considerava seu nome palatável porque é público que Viviane não endossa a agenda do movimento Escola sem Partido, enfaticamente abraçada pelo presidente eleito. Mas ela foi decisiva na costura da indicação de Mozart, seu braço-direto. Falta agora o presidente fazer o convite oficial — e ele aceitar.

Outros nomes apareceram como potenciais candidatos à cadeira. O mais forte foi o de Maria Inês Fini, presidente do Inep, o órgão ligado ao MEC responsável pelas avaliações oficiais da educação — inclusive o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foi justamente depois do último exame que as chances de Maria Inês derreteram. Por algumas das questões, entendidas como afronta direta à agenda do Escola sem Partido e às ideias que o movimento embute, a prova foi repudiada pelo próprio Bolsonaro, que disse sobre a presidente do Inep: “Essa daí é cartão vermelho.”

Até o ex-ministro da Educação Mendonça Filho, que perdeu a corrida para o Senado em Pernambuco pelo DEM, chegou a ser especulado para voltar ao MEC — o deputado Onyx Lorenzoni, também do DEM, futuro ministro da Casa Civil, queria emplacar mais um nome do Democratas na Esplanada. Não vingou.

A escolha de Mozart foi recebida com alívio por uma turma de educadores que vem brigando pela adoção da Base Comum Curricular — se bem empregada, ela pode significar um grande avanço. Consultado, o Instituto Ayrton Senna afirmou em nota que Mozart “não foi convidado pelo presidente eleito, mas participará amanhã (quinta-feira) de uma reunião técnica com Jair Bolsonaro”.

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