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Bolsonaro não considera que houve golpe em 1964, diz porta-voz

Segundo Rêgo Barros, o presidente acredita que a união de civis e militares naquele momento colocou o país em um rumo, e determina 'comemorações devidas'

Por Reuters
Atualizado em 25 mar 2019, 21h26 - Publicado em 25 mar 2019, 20h40
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  • O presidente Jair Bolsonaro (Mauro Pimentel/AFP)

    Para o presidente Jair Bolsonaro não houve um golpe militar no país no dia 31 de março de 1964 e, por isso, determinou as “comemorações devidas” do aniversário de 55 anos dessa data ao Ministério da Defesa, disse nesta segunda-feira, 25, o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros.

    Bolsonaro um capitão do Exército da reserva considera que a sociedade reunida naquele momento, por meio da união de civis e militares, colocou o país em um rumo, disse o porta-voz.

    A ditadura militar brasileira que chegou a fechar o Congresso Nacional, cassar parlamentares e restringir liberdades civis, inclusive com a morte e tortura de opositores vigorou de 1964 a 1985.

    Segundo Rêgo Barros, o presidente já orientou as Forças Armadas para que realizem comemorações devidas no 31 de março, no próximo domingo. Questionado quais tipos de comemorações poderão ser feitos, ele disse que aqueles que os comandantes acharem dentro de suas respectivas guarnições.

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    O porta-voz disse ainda que não há nenhuma previsão de comemoração de 31 de março no Palácio do Planalto.

    Bolsonaro costuma defender a ditadura militar no Brasil e também já elogiou publicamente ex-ditadores da América do Sul, como o paraguaio Alfredo Stroessner.

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    Na campanha eleitoral, Bolsonaro voltou a elogiar o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou durante a ditadura militar o DOI-Codi, órgão de repressão do regime, e foi apontado como autor de torturas e violações de direitos humanos naquele período.

    Antes de assumir a Presidência, quando era deputado federal, fez declarações polêmicas, como a de que a ditadura militar brasileira deveria ter matado mais do que matou.

    O então deputado também já ironizou a busca de ossadas de desaparecidos na época da Guerrilha do Araguaia, ao colocar em seu gabinete um cartaz que dizia “Desaparecidos do Araguaia? Quem procura osso é cachorro”.

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