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Bolsonaro passa por cirurgia para retirar bolsa de colostomia

Presidente deve ficar dez dias internado; durante 48h, Mourão assumirá o governo

Por Da Redação Atualizado em 28 jan 2019, 08h27 - Publicado em 28 jan 2019, 07h55

A cirurgia de Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal começou por volta das 7h desta segunda 28 no Hospital Albert Einstein e deve durar de três a quatro horas. Este será o terceiro procedimento operatório em quatro meses, desde que o presidente levou uma facada no abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) há 144 dias.

A previsão inicial era que a cirurgia fosse realizada a partir das 6h. No domingo, em vídeo, o presidente citou que seria às 7 horas. O processo deve durar de três a quatro horas e será executado por três cirurgiões, dois anestesistas e uma instrumentadora irão executar o procedimento. Os gastroenterologistas Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, Julio Gozani e Rodolfo Di Dario são os cirurgiões responsáveis pela cirurgia.

O presidente deverá ficar no Hospital Albert Einstein, onde está internado desde a manhã de domingo 27, por cerca de 10 dias. Um boletim médico será divulgado somente após a cirurgia.

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Neste domingo 27, os exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios indicaram normalidade, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, na capital paulista. A estimativa é que após as primeiras 48 horas da cirurgia, o presidente volte ao trabalho no próprio hospital.

Governo

Por 48 horas, a partir desta segunda-feira (28), o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumirá o exercício da Presidência da República, durante a recuperação do presidente. Mourão deverá conduzir amanhã (29) a reunião ministerial, que Bolsonaro passou a realizar uma vez por semana no Palácio do Planalto.

A informação foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Segundo ele, Mourão exercerá a Presidência no período da cirurgia e por 48 horas após o procedimento cirúrgico.

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Rêgo Barros disse que deverá haver briefings diários no hospital para detalhar o estado de saúde do presidente e as atividades previstas para o dia seguinte. Os boletins médicos de Bolsonaro serão emitidos pelo Albert Einstein, porém a divulgação ficará sob “tutela” do porta-voz.

Após 48h, o presidente pretende trabalhar no hospital, onde foi organizada uma espécie de gabinete para ele: com equipamentos, dispositivos técnicos e local adequado para despachos com autoridades.

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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