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Brasília está mobilizada para registrar o momento da prisão de Bolsonaro

Cerco ao ex-presidente aumentou após descumprimento de medida cautelar, mas nova decisão do STF trouxe alívio para a defesa

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jul 2025, 11h27 - Publicado em 24 jul 2025, 10h59

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está impedido de se manifestar nas redes sociais, ganhou outro tipo de seguidores: repórteres, cinegrafistas e fotógrafos que vigiam o capitão dia e noite, na expectativa de registrar o momento em que ele vai ser preso.

Na frente do condomínio onde Bolsonaro mora, profissionais da imprensa monitoram as guaritas das duas saídas da área, que ficam a cerca de um quilômetro e meio de distância uma da outra. Há inclusive um revezamento entre profissionais a fim de garantir que a ronda ao ex-presidente seja permanente.

Cerco aumentou após descumprimento de cautelar

O cerco a Bolsonaro aumentou nos últimos dias, depois de ele fazer uma manifestação nas escadarias da Câmara dos Deputados, onde exibiu a tornozeleira eletrônica para os fotógrafos.

Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente descumpriu uma das medidas cautelar na esteira desse ato político: a de usar as redes sociais com o objetivo de obstruir as investigações em curso.

Cobrada a explicar o caso, a defesa de Bolsonaro alegou a Moraes que o cliente jamais teve a intenção de violar as medidas cautelares. Além disso, pediu que o relator esclarecesse a abrangência das restrições impostas ao capitão. Na manhã desta quinta-feira 24,  o STF divulgou nova decisão de Moraes sobre essa pendenga.

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O ministro afirma que com a manifestação na Câmara Bolsonaro incentivou apoiadores a protestar contra as cautelares. E que a reprodução de sua fala nas redes sociais por seu filho Eduardo Bolsonaro, também investigado no Supremo, constituiu um “ilícito modus operandi” na tentativa de obstrução de Justiça.

Apesar disso, Moraes tratou o episódio como uma irregularidade isolada e não decretou, como o próprio Bolsonaro temia, a prisão preventiva dele. O ministro também enfatizou que o ex-presidente não está proibido de dar entrevistas ou de discursar em público.

Aliviado, o ex-presidente participa na manhã desta quinta-feira de uma de um culto na Catedral Casa da Bênção, do pastor e ex-deputado distrital Junior Brunelli, que ganhou notoriedade nacional ao ser condenado por integrar um esquema de venda de apoio ao governo do Distrito Federal e participar — ao embolsar recursos por fora — da famosa “oração da propina”.

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