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Caso Coaf ‘não é assunto de governo’, diz futuro ministro

General Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, afirmou que caso que envolve ex-assessor de Flavio Bolsonaro é assunto 'de parlamentar'

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 27 dez 2018, 19h19 - Publicado em 27 dez 2018, 18h37
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  • General Carlos Alberto dos Santos Cruz
    Santos Cruz disse que "pela relação de parentesco, pode ter uma consequência qualquer", mas é preciso "separar as coisas" (Sylvain Liechti/Monusco/Creative Commons)

    O futuro ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, afirmou nesta quinta-feira, 27, que o caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em que um ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) movimentou 1,2 milhão de reais, “não é assunto de governo”, mas “de parlamentar”.

    A declaração foi dada no dia seguinte à entrevista de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, ao SBT. Ele faltou a duas audiências marcadas com o Ministério Público para prestar esclarecimentos. Flávio é deputado estadual e foi eleito senador neste ano.

    “Isso aí não é um assunto de governo, apesar de ter o sobrenome, a pessoa ser filha do presidente, sempre tem um reflexo, mas não é assunto de governo. É assunto de parlamentar”, afirmou Santos Cruz, ao chegar na sede de transição do governo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ele disse ainda que não vai se “preocupar com aquilo que não é essencial no momento”.

    O futuro ministro também disse que não viu a entrevista de Queiroz e que não conversou com os outros ministros sobre isso, pois estavam reunidos em um curso de gestão pública e governança na Enap.

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    Santos Cruz reconheceu, contudo, que “pela relação de parentesco, pode ter uma consequência qualquer”, mas insistiu que se deve “separar as coisas”.

    “Qualquer pessoa pública tem de esclarecer aquilo que é duvidoso, sem dúvida nenhuma. Isso é normal”, afirmou.

    Ministério

    Santos Cruz disse também que, como gestor, vai priorizar a contratação de técnicos no quadro de funcionários. “Vou ficar muito longe do limite possível de indicações políticas. Há  um limite se não me engano de 50% para cargos até DAS-4, e depois 60% para DAS-5 e 6. A máxima do meu pessoal é funcionário de carreira. Pessoal de carreira deve ser valorizado”, concluiu.

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