Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Caso tríplex: prazo para defesa de Lula acaba nesta terça

Defensores devem responder alegações do MP, que acusam Lula de receber vantagens ilícitas da construtora OAS em troca de contratos com a Petrobras

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h02 - Publicado em 20 jun 2017, 09h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  •  (/)

    Uma das cinco ações penais que correm contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o processo em que o petista é acusado de receber vantagens indevidas da construtora OAS se aproxima de uma conclusão. O petista tem até o final desta terça-feira para apresentar suas alegações finais de defesa, última fase do processo antes que o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1ª instância, possa proferir a sua sentença.

    Já se posicionaram anteriormente o Ministério Público Federal (MPF) e a Petrobras, assistente de acusação. No documento protocolado a Moro no último dia 2, o MPF pediu que Lula e outros seis réus sejam condenados por corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, cumprindo penas em regime fechado. O órgão também solicitou a Moro que determine a apreensão, entre todos os acusados, de 87 milhões de reais, valor que seria correspondente ao que teria sido desviado dos cofres da estatal.

    No documento, o Ministério Público argumenta que o ex-presidente recebeu três milhões de reais da OAS em troca de vantagens na Petrobras, recursos divididos entre a posse oculta e a reforma de um apartamento tríplex, no Guarujá (SP), e os custos de transporte e manutenção de seu acervo presidencial. Pouco antes de determinar que as partes enviassem suas últimas alegações, Sergio Moro também recusou o pedido da defesa de Lula para ouvir novas testemunhas, alegando que as questões do juízo já estavam satisfeitas.

    Continua após a publicidade

    Antes do envio das últimas argumentações para tentar evitar a condenação do ex-presidente, os advogados de Lula convocaram uma entrevista coletiva para as 11h desta terça-feira, quando devem reiterar o ponto defendido desde o início do processo, de que o petista nunca foi o dono do imóvel e que não há nenhuma prova de envolvimento dele no esquema de corrupção que lesou a Petrobrás.

    A partir da conclusão das alegações finais das defesas, Moro poderá proferir uma sentença a qualquer momento. No entanto, mesmo que decida determinar a prisão do ex-presidente, essa não aconteceria imediatamente, uma vez que Lula poderia recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF) antes que a pena comece a ser cumprida. Outro ponto é que uma condenação de Moro também não tornaria inelegível o petista, que só não poderia ser candidato à Presidência da República caso uma eventual condenação venha a ser confirmada pela segunda instância.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.