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Castro, Witzel e Martha Rocha trocam acusações por mortes e vacina no Rio

Governador, ex-governador e deputada batem boca no mesmo dia em que país passou a marca de meio milhão de vítimas fatais pelo coronavírus

Por Cássio Bruno Atualizado em 20 jun 2021, 15h50 - Publicado em 20 jun 2021, 15h40
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  • No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortos por Covid-19, três políticos do Rio de Janeiro bateram boca nas redes sociais: o governador Cláudio Castro (PL), o ex-governador Wilson Witzel (PSC) e a deputada estadual Delegada Martha Rocha (PDT). A confusão começou quando a parlamentar publicou no último sábado, no Twitter, uma mensagem atacando Castro: “Enquanto estados e municípios de todo o país tentam vacinar a população o mais rápido possível, o governador do Rio não se esforça. Só a vacinação de todos vai parar as mortes e a crise da pandemia. O Rio não pode ficar para trás!”, escreveu Martha, derrotada na eleição para a prefeitura da capital no ano passado.

    Martha Rocha ataca Cláudio Castro
    Martha Rocha ataca Cláudio Castro (Reprodução/VEJA.com)

    Junto ao texto de Martha Rocha, há uma uma imagem de uma pessoa recebendo vacina por dois agentes de saúde e, em seguida, outra mensagem contra Castro: “Na corrida da vacina, Cláudio Castro fica parado e calendário estadual não tem previsão de antecipação”, afirma. E continua: “Na corrida da vacina, uma disputa que reúne governantes de todo o Brasil, é sensível a ausência de um jogador: o governador do Rio, Claudio Castro”. O post da deputada refere-se a uma brincadeira feita pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), além de outros políticos, sobre quem consegue imunizar o maior número de pessoas.

    A resposta de Cláudio Castro
    A resposta de Claudio Castro (Reprodução/VEJA.com)

    A resposta de Castro, que tentará a reeleição, foi imediata: “A senhora se equivoca, deputada! Se os municípios estão conseguindo adiantar o calendário é pq (sic) o Estado do RJ montou o melhor sistema logístico de distribuição do país e entrega todas as vacinas em até 4h a todos os municípios. Não estamos é fazendo politicagem com a vida”, atacou o governador. Após alguns comentários de internautas, Witzel entrou na discussão: “Parabéns, você é coautora desta tragédia”, disse ele para a parlamentar. Martha Rocha fez parte da comissão de impeachment da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que afastou o ex-governador do cargo por suspeita de corrupção na área da saúde durante a pandemia. Witzel nega ter cometido irregularidades.

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    Pré-candidata à reeleição em 2022, a deputada, então, contra-atacou: “Na @alerj, presidi a Comissão Especial de Combate à Covid-19 que apurou os desvios de verbas da saúde durante o seu governo. O trabalho da comissão foi fundamental para as investigações que levaram ao seu impeachment. Não sei se o senhor esqueceu, mas o senhor é acusado de comandar justamente esse esquema de corrupção”.

    Witzel retrucou: “Acusado não, perseguido. E você foi delegada chefe de polícia do (ex-governador Sérgio) Cabral, frequentava as festas regadas, mansões, etc, sinais evidentes de riqueza incompatível com o cargo, não tem a menor condição de falar de apuração de nada. Conhecemos seu passado”.

    Wilson witzel ataque
    Wilson Witzel ataca Martha Rocha (Reprodução/VEJA.com)
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