Com a cadeira cobiçada pelo Centrão, a presidente da Caixa, Rita Serrano, ganhou um aliado importante para permanecer no cargo. “A relação aqui é boa. A gente fez um plano e a Rita cumpre”, afirmou a VEJA o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social. “Ou seja, do ponto de vista do ministério, eu só tenho que agradecer e elogiar o trabalho da Caixa”, acrescentou.
Dias, que é um dos auxiliares mais próximos ao presidente, já fez essas ponderações diretamente a Lula. Tanto a Caixa quanto o próprio ministério do petista entraram na mira do Progressistas, que pediu os dois órgãos ao governo em troca de confirmar a adesão da legenda, principalmente na Câmara dos Deputados, à base de Lula.
O presidente já se manifestou pela continuidade de Wellington Dias, mas ainda não falou publicamente sobre o futuro de Rita Serrano — o que alimenta, entre os partidos de centro, a esperança de que pode haver alguma mudança.
A Caixa funciona como um braço operacional do Ministério do Desenvolvimento Social em diversas frentes, entre as quais o pagamento do Bolsa Família. Por ano, a pasta desembolsa mais de 1 bilhão de reais para a estatal prestar um conjunto de serviços.