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Damares rebate fala do arcebispo de Aparecida: ‘Não estão entendendo nada’

"Eles estão preocupados porque os números dizem que o conservadorismo vai dar certo nessa nação", afirmou a ministra em fórum conservador, em São Paulo

Por Edoardo Ghirotto
Atualizado em 12 out 2019, 17h19 - Publicado em 12 out 2019, 15h17

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, rebateu o discurso do arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, que apontou a ameaça do “dragão do tradicionalismo” e disse que a direita é “violenta e injusta”.

Uma liderança disse hoje que é para ter cuidado com o dragão do conservadorismo. Devem estar preocupados com nós, porque somos terrivelmente cristãos”, afirmou a ministra, em participação no fórum conservador CPAC Brasil, realizado neste sábado 12, em São Paulo.

“Essa liderança ainda disse que a direita é violenta”, continuou Damares. “Eles estão preocupados porque os números dizem que o conservadorismo vai dar certo nessa nação.”

A ministra afirmou que os críticos “não estão entendendo nada”. “Não estão entendendo que o que queremos é restauração de nação. É unificação de nação”, afirmou. “Nunca se falou tanto de direitos humanos como hoje. Nunca se defendeu tanto os direitos humanos no Brasil como hoje.”

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Em seguida, Damares afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu para que ela mostrasse “como se cuida de gay nesse país”. “É para protegê-los, mas sem fazer a promoção. Estamos protegendo todos os brasileiros dessa nação”, disse. “Só nesse ano o presidente machista assinou seis leis de proteção à mulher. Chora, esquerda.”

Damares afirmou que a eleição de Bolsonaro “não tem explicação nenhuma a não ser divina”. O debate da Igreja Católica sobre questões ambientais, no Sínodo da Amazônia, também foi citado pela ministra. “Eles estão agora lá no Sínodo dizendo que nós violamos direitos do índios. Esse governo veio para proteger todos.”

Ainda no fórum, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, usou a ativista pelo clima Greta Thunberg, de 16 anos, para criticar a Organização das Nações Unidas (ONU). Ernesto afirmou que a organização silencia sobre a crise econômica e social na Venezuela enquanto abre as portas para uma garota sueca “bem nutrida” discursar em sua sede em Nova York.

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