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Deputado afirma que “mortos” votaram em eleição do PT

Zeca Dirceu vai levar denúncia ao diretório nacional do partido e pedir a anulação do pleito. Adversário rebate as acusações e fala em "falta de respeito"

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 ago 2025, 12h36

Reeleito presidente do diretório do PT no Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato, aliado da ministra Gleisi Hoffmann, disse que Zeca Dirceu desrespeita o partido ao questionar publicamente o resultado das eleições internas. O parlamentar, que foi derrotado pelo colega por uma diferença de pouco mais de 300 votos, afirma que houve fraude.

“Lamento que ele tenha externizado isso antes de trazer essa discussão interna. Fica uma situação chata e expõe o PT. Para mim, é uma falta de respeito com os filiados e com o partido como um todo”, protestou Chiorato, em entrevista a VEJA.

O filho do ex-ministro José Dirceu se recusa a aceitar o resultado e vem afirmando publicamente ter havido irregularidades  na votação realizada em 269 dos 275 municípios do Paraná.

Zeca diz ter recebido denúncias sobre urnas que continham votos de pessoas já falecidas. Esses e outros questionamentos já foram levados para análise da Executiva estadual do PT que, por maioria, decidiu confirmar a vitória de Chiorato.

“Me surpreende essa resistência dele em aceitar o resultado. No primeiro turno, eu perdi. Na ocasião, também fiz pedidos de impugnação e acatei as decisões. Agora, no segundo turno, ele perdeu e não acata”, destacou o futuro presidente estadual do PT, atribuindo sua vitória ao fato de ter atraído os votos de outros dois candidatos que também concorreram.

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Zeca Dirceu já afirmou que vai recorrer também ao diretório nacional do PT, na tentativa de manter vivo o que era parte de seu projeto para pavimentar uma candidatura ao Senado em 2026.

“Todos sabem que há provas robustas de irregularidades graves em dezenas de municípios em que o resultado foi desfavorável a nós. Não é razoável morto votar. Não é razoável alguém internado numa clínica votar”, disse o filho do ex-chefe da Casa Civil. “Tenho muita esperança de que a instância nacional vai corrigir as injustiças. Depois disso, aí sim estaremos tratando do resultado, que ainda não é oficial e ainda continua sub judice”, completou.

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