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Direita ou esquerda: pesquisa mostra lado que saiu vitorioso no Congresso

Levantamento inédito do Ranking dos Políticos mapeou alinhamento ideológico dos 513 deputados federais eleitos neste ano

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 out 2022, 20h47 - Publicado em 11 out 2022, 18h26
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  • Quase metade dos deputados federais eleitos neste ano é ideologicamente alinhada à direita, mostra levantamento inédito feito pela plataforma Ranking dos Políticos.

    De acordo com a sondagem, dos 513 parlamentares escolhidos, 237 são considerados de direita (46,20%), enquanto 141 (27,48%) são de esquerda e 135, de centro (26,31%).

    A classificação foi feita de acordo com o posicionamento de cada deputado nos últimos quatro anos em votações em projetos como o Marco Legal das Ferrovias, a Privatização dos Correios e a proposta que extingue as saídas temporárias a presos.

    Para os deputados recém-eleitos e que, portanto, não votaram a respeito das matérias, o ranqueamento foi feito por critérios partidários.

    Segundo a pesquisa, a região Centro-Oeste foi a que mais elegeu deputados de direita. Dos 41 eleitos, 30 (71,42%) são de direita, enquanto sete (16,66%) são de esquerda e cinco, de centro (11,9%).

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    Dentre os 65 deputados federais eleitos pela região Norte, 39 (60%) são considerados de direita, 20 (30,76%) de centro e apenas 6 (9,23%) de esquerda.

    Já entre os 77 escolhidos na região Sul, 42 (54,54%) são de direita, enquanto 20 (25,97%) são de esquerda e 15 (19,48%), de centro.

    No Sudeste, que concentra os maiores colégios eleitorais do país — São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro — dos 178 deputados eleitos, 83 (46,62%) são de direita, 57 (32,02%) de esquerda e 38 (21,34%), de centro.

    A sondagem mostra que a disputa no Nordeste foi a mais acirrada. Dos 151 deputados federais eleitos, 57 (37,74%) são de centro, 51 (33,74%) de esquerda e 43 (28,47%) de direita.

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    Para Gláucio Dias, diretor-geral do Ranking dos Políticos, há uma boa explicação para o aparente paradoxo de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter largado na frente após o resultado do primeiro turno das eleições apesar de a maioria dos eleitores terem escolhido candidatos não alinhados ao petista.

    Pesquisa do Ipec divulgada na última segunda-feira, 10, aponta que o ex-presidente tem 51% das intenções de votos, contra 42% de Jair Bolsonaro (PL). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

    “O voto do eleitor para a Presidência é personalista, ou seja, voltado à pessoa do Lula e não propriamente nas ideias de esquerda. A tendência ideológica da população brasileira não se conecta com a escolha do chefe do executivo”, diz.

    Dias ainda reforça que os dados representam uma tendência do movimento liberal e conservador iniciado em 2014 — durante a campanha e após a reeleição de Dilma Rousseff (PT) –, que se acentuou em 2018 — quando da vitória de Bolsonaro — e que ganhou nas eleições deste ano.

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    “Mesmo com uma eventual vitória de Lula, o crescimento da ideologia liberal e conservadora tende a continuar. É provável que ele tente equilibrar, mas não vai ter forças para anular. Hoje há mais deputados federais com pautas liberais do que há dez anos”, analisa o diretor do Ranking dos Políticos.

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