Eleições 2018: o que os candidatos pensam sobre a reforma trabalhista
Postulantes ao Planalto nas eleições de outubro se manifestaram sobre a mudança nas leis trabalhistas aprovada pelo Congresso Nacional em 2017
Alvaro Dias (Podemos)
Defende a flexibilização das relações entre patrões e empregados, apesar de ter votado contra o projeto do governo em 2017. Pretende vetar o trabalho de mulheres em condições insalubres e “deixar mais claras” as regras sobre terceirização e trabalho intermitente.
Ciro Gomes (PDT)
Promete um plebiscito para revogar a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer.
Fernando Haddad (PT)
Promete revogar a medida aprovada em 2017 e substituí-la pelo “Estatuto do Trabalho”, uma norma que vai dar mais poder aos sindicatos para organizar modelos de formação dos trabalhadores como estratégia para aumentar a produtividade.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Defende a reforma proposta aprovada pelo governo Temer.
Guilherme Boulos (PSOL)
É contra a reforma proposta pelo governo Temer e considera que a medida aprofunda a desigualdade social.
Henrique Meirelles (MDB)
Favorável à medida, já afirmou que a legislação trabalhista do Brasil “não foi feita para o mundo de hoje”
Jair Bolsonaro (PSL)
Votou a favor da proposta na Câmara dos Deputados. Em sabatinas e entrevistas, ele tem repetido o diz ouvir de empresários: que os trabalhadores brasileiros podem ter que escolher entre ter “menos empregos e mais direitos” ou o oposto.
João Amoêdo (Novo)
Defende a reforma trabalhista, mas acha que ela pode ser “melhorada”.
João Goulart Filho (PPL)
Foi contra a proposta aprovada pelo Congresso Nacional em 2017, que considera retirada de direitos dos trabalhadores.
José Maria Eymael (DC)
É a favor da proposta aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional.
Marina Silva (Rede)
É contra a reforma proposta pelo governo Temer. Entre suas críticas está a possibilidade de trabalho intermitente: “É inadmissível ter trabalhadores que ficam em processo de espera, sendo convocados a qualquer momento pelo empregador.”
Vera Lúcia (PSTU)
Defende a revogação da medida aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional.