A Força Nacional vai atuar na segurança do Ministério da Educação “nas ações de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio” nesta quinta-feira, dia 30, quando deve ocorrer mais uma manifestação popular em defesa da Educação.
Os organizadores dos protestos prometem que “dia 30 vai ser maior”, em comparação aos atos realizados no último dia 15, que levaram milhares de pessoas às ruas em mais de 240 cidades do País.
A portaria que autoriza a atuação da Força Nacional no prédio do MEC em Brasília está publicada no Diário Oficial da União (DOU). Assinada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a resolução cita que o trabalho dos agentes se dará por dois dias (quarta e quinta-feira).
Em Brasília, a mobilização de estudantes, professores e outros profissionais estava marcada para começar às 10h. A concentração será no Museu Nacional da cidade, nas proximidades da Esplanada dos Ministérios.
As manifestações anteriores tiveram como alvo principal das críticas o bloqueio de recursos no orçamento da Educação. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro procurou desqualificar a mobilização. Em fala durante viagem oficial aos Estados Unidos, Bolsonaro disse que a “maioria” dos manifestantes era de “idiotas úteis” e “imbecis” que estava sendo usado como “massa de manobra”.
Coação
Em mensagem divulgada pelo Twitter, o ministro da Educação Abraham Weintraub pediu que denúncias de coação de estudantes para participar dos atos desta quinta-feira sejam encaminhadas com provas à pasta. “Nós estamos aqui recebendo no MEC cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores, funcionários públicos, estão coagindo os alunos ou falando que eles serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações. Isso é ilegal, isso não pode acontecer.”
(Com Estadão Conteúdo)
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Ouça o episódio abaixo e conheça a história e as polêmicas de Abraham Weintraub, o ministro da Educação de Bolsonaro.