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Em vídeo, Bolsonaro mostra preocupação com base aliada e pede voto útil

Presidenciável pediu votos para os candidatos do PSL ao Senado e à Câmara e 'empenho' dos eleitores para 'liquidar a fatura no 1º turno'

Por André Siqueira Atualizado em 4 out 2018, 21h47 - Publicado em 4 out 2018, 21h46

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, manifestou na noite desta quinta-feira 4, em uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook, preocupação com a formação de uma base aliada no Congresso para ter governabilidade em um eventual mandato como presidente da República.

Bolsonaro pediu a seus potenciais eleitores que votem em aliados dele que disputam eleições ao Senado e à Câmara dos Deputados, em detrimento do voto no partido. “Não basta votar em legenda. Não podemos perder cadeiras por não batermos o quociente eleitoral”, afirmou o presidenciável.

Quociente eleitoral é o número que precisa ser atingido pelos partidos ou coligações para garantir a eleição dos candidatos a deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador. Este número resulta da divisão do número de votos válidos pelo número de vagas que vão ser preenchidas.

Para saber o número exato de vagas a ser ocupado por cada partido, depois que for definido o quociente eleitoral é preciso calcular o quociente partidário. O quociente partidário é o número de votos recebidos pelo partido dividido pelo quociente eleitoral.

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Além disso, pela cláusula de barreira, medida aprovada na reforma política aprovada no Congresso, em outubro do ano passado, só serão eleitos os candidatos que tiverem um número de votos que seja igual ou superior a 10% do valor do quociente eleitoral.

Vitória no 1º turno

Assim como na transmissão ao vivo nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro também pediu aos eleitores que pratiquem voto útil contra o PT, do candidato Fernando Haddad, para “liquidar a fatura no 1º turno”. O presidenciável brincou que, se for eleito logo na primeira parte da votação, “no final do mês você (eleitor) vai pra praia, faz um churrasco, e não precisa ir votar, não”.

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A transmissão durou cerca de 26 minutos e teve as participações de Flávio Bolsonaro, filho do deputado e candidato a senador pelo Rio de Janeiro, e dos pastores Silas Malafaia e Cláudio Duarte. Líder da Assembleia de Deus, Malafaia foi quem mais falou durante o vídeo, declarando seu apoio a Bolsonaro e criticando, sobretudo, “o ensino da sexualidade nas escolas”.

Segundo o cirurgião Antônio Macedo, um dos médicos que atendeu Bolsonaro no hospital Albert Einstein, o presidenciável “está muito bem, mas não está em condições de ficar mais do que dez minutos conversando”. Por essa razão, a participação do líder das pesquisas no debate na TV Globo foi vetada.

Jair Bolsonaro, por outro lado, concedeu uma entrevista à Record TV, que vai ao ar às 21h45.

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