Uma operação da Lava Jato na manhã desta sexta-feira, 15, prendeu o advogado Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do governo de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro. Fichtner foi preso anteriormente em novembro de 2017, mas conseguiu um habeas corpus uma semana depois e estava em liberdade desde então.
Ele é alvo de uma investigação sobre pagamentos de propinas envolvendo doleiros durante sua gestão como secretário. Diversas delações sobre esquemas atribuídos ao governo de Cabral mencionam envolvimento de Fichtner. A Polícia Federal localizou o ex-secretário na própria casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Também foi preso o coronel da Polícia Militar Fernando França Martins – acusado de fazer operações financeiras para Fitchner, que já havia sido preso em novembro de 2017, durante a Operação C’Est Fini, mas foi solto.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a nova prisão preventiva foi motivada pelo fato de que, segundo os procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, Fichtner ainda tem patrimônio ocultado e há indícios de sua atuação para destruir provas.
O advogado foi um dos principais aliados de Cabral em seus dois mandatos como governador do Rio de Janeiro, entre 2007 e 2014.
(Com Agência Brasil)