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“Fascistas: não passarão”, gritam manifestantes contra Bolsonaro em Israel

Protesto de israelenses e brasileiros se dá na frente da residência oficial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

Por Julia Braun, de Jerusalém
Atualizado em 31 mar 2019, 15h18 - Publicado em 31 mar 2019, 14h23
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  • Grupo protesta durante encontro entre Jair Bolsonaro e Benjamin Netanyahu em Jerusalém: `ditadura nunca mais` - 31/03/2019 (Ronen Zvulun/Reuters)

    Manifestantes brasileiros e israelenses organizam um protesto contra a presença do presidente Jair Bolsonaro em Israel neste domingo. Aos gritos de “fascistas: não passarão”, eles se reuniram na frente da residência oficial do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, no momento em que recebia o líder brasileiro.

    Os manifestantes carregavam cartazes com a frase “Ditadura nunca mais” e placas pedindo justiça pelo assassinato da vereadora Marielle Franco por milicianos, em 2018, além de fotos do presidente do Brasil.

    O protesto foi organizado pela comunidade LGBT israelense, pelo representante comercial brasileiro Mauro Nadvorny e pelo advogado israelense Itai Maki. Segundo os organizadores, há por volta de 60 pessoas reunidas.

    O protesto chama a atenção para as frequentes declarações favoráveis de Bolsonaro ao regime militar brasileiro iniciado a partir do Golpe de 1964, ocorrido há exatos 55 anos. Também destaca as frases e iniciativas do presidente contrárias aos direitos das minorias – mulheres, indígenas, quilombolas e LGBTQ+.

    Na semana passada, o próprio Bolsonaro determinou que os quartéis comemorassem neste domingo a “data histórica” do aniversário do golpe militar. Dias depois, a juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, proibiu a comemoração.

    Em especial, a leitura da Ordem do Dia preparada pelo Ministério da Defesa na sexta-feira, 29. O texto argumentava que os militares, em 1964, teriam defendido “a democracia”. A juíza Ivani  da Luz afirma que o documento “desobedece ao princípio da prevalência dos direitos humanos”. 

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