O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi ao Twitter neste sábado para reafirmar que não cometeu nenhuma irregularidade e que é o seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, e não ele quem deve se explicar.
“Pela enésima vez, não posso ser responsabilizado por atos de terceiros e não cometi nenhuma ilegalidade. O ex-assessor é quem deve dar explicações. Todos da minha equipe trabalham e a prova de que o gabinete funciona bem são minhas crescentes votações”, escreveu o filho do presidente eleito.
Ex-funcionário do gabinete de Flávio, Queiroz movimento 1,2 milhão de reais em sua conta entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. As transações foram consideradas atípicas pelo Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras). O ex-assessor ainda não explicou as movimentações e na sexta-feira 21, pela segunda vez, faltou a um depoimento no Ministério Público alegando razões de saúde.
Ministério Público
Mesmo com a insistência de Flávio de que não deve explicações, o MP-RJ tem interesse em ouvir o político. Em nota divulgada na sexta, o Ministério Público afirmou que enviará ofício ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro “sugerindo” o comparecimento do filho de Jair Bolsonaro, no dia 10 de janeiro, “para que preste esclarecimentos acerca dos fatos”.
Em comunicado, Flávio Bolsonaro afirmou que “está à disposição das autoridades” e é “o principal interessado em elucidar os fatos”.